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Mensagens

A mostrar mensagens de 2009

Fim de ano

“ Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade; que Eu sou Deus e não há outro Deus, não há outro semelhante a Mim; que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: o Meu conselho será firme e farei toda a Minha vontade... porque assim o disse, e assim acontecerá; Eu o determinei e também o farei” ( Isaías 46:9-11 ). Por que razão tememos o futuro? Porquê tantas vezes o pessimismo, a ansiedade e a angústia? Porque não cremos verdadeiramente na providência de Deus revelada na Sagrada Escritura. A Bíblia diz-nos inequivocamente que a vida de cada ser humano, bem como a vida das nações estão nas mãos do Criador e Senhor do universo. Se Deus cuida das aves do céu e dos lírios do campo, não há-de cuidar muito mais daqueles que são Seus filhos em Cristo Jesus? O segredo da vida vitoriosa é “ em Cristo confiar! Nunca, nunca duvidar !”, como lemos num belo hino do nosso “ Cantor Cristão ”. Confiemos, pois, no Senhor dia após dia

Sacra ou profana?

A música nas nossas igrejas constitui um poderoso elemento de atração para aqueles que estão perdidos no mundo e nele não encontram paz, nem prazer. Quantos e quantos têm sido atraídos ao Evangelho e a Cristo por intermédio da música de belos hinos. A sublimidade da melodia, aliada ao profundo conteúdo espiritual da letra, pode tornar-se, no poder do Espírito Santo, um apelo irresistível ao pecador. Por isso mesmo, devemos ser muito cuidadosos e prudentes quando tratamos da qualidade da música produzida nas nossas igrejas. Certo tipo de música popular, que dá maior ênfase ao ritmo do que à melodia, apelando deste modo mais à carne do que ao espírito do homem, suscitando um clima mundano e não aquele ambiente de recolhimento e de elevação espiritual tão necessário para preparar o coração e a mente dos homens a fim de adorarem a Deus e poderem ouvir a Sua Palavra, todo esse tipo de música, infelizmente tão em voga nos nossos dias, deve ser excluído dos nossos cultos. A músic

A RESPONSABILIDADE DO CRENTE

Os cultos públicos são momentos em que o povo de Deus se congrega a fim de adorar e louvar ao Senhor, ouvir a Sua Palavra e escutar os Seus ensinos. O crente que falta com frequência aos cultos da sua igreja revela pouco zelo e fervor espiritual e acabará por perder até o pouco zelo e fervor que ainda possa ter. O púlpito é o lugar onde é ministrada a Palavra de Deus, onde o crente ouve e é instruído nos conhecimentos doutrinários indispensáveis a uma sadia vivência cristã. Assim, aqueles que faltam regularmente aos cultos estão a perder o privilégio de crescer na fé e no conhecimento de Deus. O culto é a hora do encontro de Deus com o Seu povo. Durante a sua celebração cada membro da igreja deve sentir-se como parte integrante do povo escolhido e separado por Deus para Seu louvor e glória, a fim de que possa amá-Lo e servi-Lo de todo o coração. O culto cristão é um acto congregacional, cada membro da igreja deve estar consciente da sua responsabilidade pessoal na realização de um tal

“CAVALO DE BATALHA”

Por várias vezes grupos novos, rotulados de “evangélicos”, têm tentado infiltrar na nossa igreja doutrinas que consideramos erróneas à luz da Bíblia e que nos levariam a apostatar da fé uma vez dada aos santos. O mais curioso e irónico é que esses novos movimentos, de tendência “neo-pentecostal”, procuram convencer-nos aludindo à unidade da Igreja de Cristo e acusando-nos, quando negamos o que pretendem, de mantermos a Igreja do Senhor dividida… De facto, ficamos atónitos perante esse “cavalo de batalha” que é a unidade dos Cristãos. Afinal a nossa igreja, para não falar da Denominação Baptista em geral, tem mais de 80 anos ao serviço do Senhor e do Evangelho de Cristo… Por que razão esses crentes não se tornam membros da nossa igreja, aceitando as suas doutrinas e práticas, preservando assim a tão desejada “unidade cristã”?... Se não o fazem por não concordarem com essas doutrinas e práticas, devem permitir, logicamente, que também nós não concordemos com as doutrinas e práticas que e

ACHARÁ FÉ NA TERRA?

Uma das virtudes do ser humano é a sua grande capacidade de adaptação às mudanças e novidades, seja em que área for da sua vida ou mesmo à sua volta na sociedade, no emprego ou na família. Mas como tudo, ou quase tudo na vida, também esta virtude pode adquirir uma faceta negativa e transformar-se num perigoso e fatal defeito. Tal como nos descreve genialmente, e de um modo alegórico, o grande dramaturgo Ionesco na sua peça intitulada “O Rinoceronte”, a capacidade do homem para admitir primeiro, aceitar depois como normal e por fim aderir euforicamente a situações e atitudes reprováveis e escandalizantes à partida, deixa-nos perplexos e prenuncia o fim da nossa civilização. Infelizmente, esta realidade parece ser intrínseca ao homem e reflecte-se na sua vivência espiritual, nomeadamente na igreja. Surgem primeiro atitudes e situações no culto e no louvor que escandalizam e provocam uma reacção de repúdio generalizada da parte de crentes fiéis ao Senhor. No entanto, tais atitudes e situa

II TESSALONICENSES 2:15

Como as igrejas Cristãs dos nossos dias seriam diferentes, e como a história teria sido também muito diversa se os cristãos, em todas as gerações, se tivessem mantido firmes na fé, retendo as tradições apostólicas, ou seja, todo o ensino do Senhor Jesus ministrado pelos Seus apóstolos, aos quais credenciou e inspirou pelo Espírito Santo. Porém, o desejo de inovar, de variar, de não fazer sempre o mesmo, o vírus da mutação que ficou implantado na natureza humana como consequência da queda e do pecado, fizeram os seus estragos na vivência cristã, sendo a causa maior da conformação com o mundo. É certo que devido ao pecado e à corrupção que lhe é inerente, a mudança é uma realidade necessária e inevitável. Tudo muda em nós e à nossa volta. Mas a Palavra de Deus e os Seus ensinos são perfeitos e verdadeiros, por isso têm de permanecer imutáveis de geração em geração. O homem tem de preservar fielmente todo o ensino de Cristo, sem nada lhe acrescentar ou omitir. Nesta área tem de ser firme

A falta de coerência

Um dos grandes problemas no seio das nossas igrejas é a falta de coerência entre a profissão de fé feita aquando do baptismo e a vivência posterior. Confessa-se que a Bíblia é a única regra de fé e de prática. No entanto, muitos crentes agem em várias áreas da sua vida de um modo completamente diverso e até oposto àquele que a Palavra de Deus requer. Confessa-se, pelo baptismo, que o crente morreu com Cristo para o mundo, a fim de viver agora também com Cristo uma vida nova separada de tudo aquilo que Deus condena ou abomina. No entanto, vemos crentes totalmente conformados com este mundo, identificados com os incrédulos em muitas das suas práticas, tendo os mesmos gostos e os mesmos divertimentos, sem mostrarem qualquer mudança radical na mente e no coração. Confessamos que Jesus Cristo é o Senhor, mas muitos continuam a viver para si mesmos, pensando apenas nos seus interesses, nos seus prazeres, no seu bem-estar, na sua saúde, nas suas comodidades e na sua prosperidade.

Breve resumo histórico das origens

A palavra “Baptista” usada para designar uma denominação Cristã é de origem relativamente moderna. No entanto Zwínglio, o Reformador suíço, usava já este termo para apelidar aqueles que se opunham ao baptismo infantil e defendiam que só os crentes deviam ser baptizados. Os anti-pedobaptistas de Inglaterra só adoptaram o termo “Baptista” como distintivo da sua denominação no século XVII. Ainda que o seu nome seja novo, o tipo de vida cristã e a organização eclesiástica que o nome “Baptista” designa hoje é tão antigo quanto o Cristianismo mesmo. Que as igrejas Baptistas estão em tudo de conformidade com a norma apostólica é geralmente admitido pelos estudantes imparciais do Novo Testamento. Há praticamente unanimidade de opinião entre os eruditos das diferentes denominações históricas no tocante à conformidade dos Baptistas com a organização e ordenanças das Igrejas do Novo Testamento. Contudo, as opiniões divergem sobre se os preceitos e exemplos do Novo Testamento são exigidos a

Autenticidade

Os Cristãos genuínos são aqueles que nasceram de novo, nasceram de Deus, são uma nova criação em Cristo, sendo guiados no seu viver diário pelo Espírito Santo que neles habita e neles opera. As leis que nos regem e às quais estamos subordinados são as leis de Cristo, os Seus ensinos, orientações e mandamentos revelados no Novo Testamento. A sociedade que nos rodeia tem também leis elaboradas pelos seus governantes, às quais devemos obediência sempre que não estejam em oposição aos ensinos e mandamentos do Senhor Jesus Cristo, que é para os crentes o único Legislador. Por isso, em caso de litígio ou de oposição, a nossa obediência absoluta é a Cristo e à Sua Palavra. O cristão não pode escusar-se de tomar atitudes e práticas condenadas no Novo Testamento com a afirmação de ser assim que todos procedem no mundo. Aqueles que estão à nossa volta procedem assim porque são do mundo e o mundo jaz no maligno. Nós, porém, estamos no mundo, mas não somos do mundo, pelo que temos de mar

A sucessão apostólica

O princípio fundamental Baptista é uma igreja local organizada e dirigida de acordo com os moldes apostólicos, ou seja, uma igreja composta de membros regenerados. Daí a necessidade duma profissão de fé coerente e sincera antes do baptismo que incluirá o crente na membrasia da igreja. É óbvio que tudo depende da autenticidade duma tal profissão de fé, pelo que pode acontecer o baptismo de pessoas que não experimentaram de facto a experiência da regeneração, o que torna o seu testemunho público uma fraude e engano. Sabemos não existir neste mundo uma igreja perfeita, o que não impede de continuarmos a pugnar por essa perfeição e a exigir o testemunho duma real transformação na vida, no coração e na mente do candidato ao baptismo. As igrejas Baptistas procuram seguir fielmente a Cristo, em obediência aos Seus ensinos revelados em toda a Bíblia, e em particular no Novo Testamento. Cremos que a verdadeira sucessão apostólica está na fidelidade aos ensinos apostólicos. Os apóst

Pior do que a gripe

Todas as precauções e cuidados que as pessoas estão a tomar individual e coletivamente contra os perigos duma eventual “gripe” faz-me pensar em todo o imenso descuido e insensibilidade das mesmas pessoas para com outros perigos igualmente, ou até muito mais malignos do que os da “gripe”. Refiro-me aos perigos espirituais… De há alguns anos para cá, o meio Evangélico está a ser totalmente minado por um ou vários “vírus” de diversas procedências, por vezes difíceis de detetar e de diagnosticar. Todos eles levam à decadência e enfermidade espiritual, à conformação com o mundo, com a consequente perda daquilo que constitui a essência da vivência cristã, a santificação. Já não há separação entre o mundo e a igreja, entre o crente e o não crente, entre aquilo que é de Deus e aquilo que não é de Deus. As igrejas estão a perder a sua identidade doutrinária, desviando-se da fidelidade ao “Evangelho” e aos ensinos de Cristo revelados no Novo Testamento. Caminha-se também na área espiri

Discernir os Espíritos

Ao longo do seu ministério os apóstolos foram instrumentos de Deus para operarem um número considerável de milagres cujo alvo era autenticar a mensagem que proclamavam, o Evangelho da graça de Deus revelada em Cristo e por Cristo. Os milagres nunca foram um fim em si mesmos. Os apóstolos, tal como Jesus, nunca procuraram atrair fosse quem fosse anunciando que iriam realizar milagres ou, pior ainda, determinando o local, a data e a hora para a realização de milagres… O propósito dos apóstolos era anunciar a Jesus Cristo que morrera e ressuscitara a fim de reconciliar os pecadores com Deus e dar-lhes a vida eterna por meio dessa morte e vitória sobre a morte. O centro da mensagem era a cruz de Cristo e a Sua ressurreição, e o alvo era levar os pecadores ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo para serem salvos. E, ao proclamarem uma tal mensagem, na obediência à ordem de Cristo, Deus confirmava a autenticidade desse Evangelho com sinais e maravilhas operadas através deles pe

Perplexo

 Algo que me deixa perplexo é verificar como grande número de pessoas se deixa ainda seduzir e manipular por movimentos e por indivíduos que, usando de forma distorcida o Evangelho e invocando de um modo abusivo e perverso o próprio nome do Senhor Jesus, anunciam antecipadamente milagres e maravilhas como se eles pudessem por meio da “fé” (se é que se pode falar de fé nestas situações de fraude e embuste) ordenar a Deus que aja e opere segundo o querer deles. E as pessoas, no meio da crise financeira em que todos vivemos, e no meio dos problemas difíceis de saúde ou de relacionamento familiar em que se encontram envolvidas, tornam-se um terreno propício para o logro e a impostura. Sempre houve, e já havia no tempo em que o Senhor Jesus estava entre nós, homens que usavam a religião como capa para a satisfação das suas ambições e desejos, por vezes ignóbeis e sempre contrários à vontade de Deus para a vida humana. Assim, nada há de novo sob o sol. O que nos admira é que a nossa

A mercantilização da fé

“A Mensagem Baptista” publicou há algum tempo atrás um artigo para o qual eu gostaria de chamar a atenção dos irmãos que leem este boletim. O seu autor refere-se à situação da Igreja no Brasil, mas é perfeitamente adequado à realidade que vivemos em Portugal. Vamos recordar alguns parágrafos desse texto de Ziel Machado e refletir na situação das igrejas evangélicas do nosso país: “Um dos piores inimigos da fé evangélica é o processo de mercantilização da fé com todos os seus derivados…” Referência àqueles que se servem da fé, sobretudo da fé dos outros, para enriquecerem explorando a credulidade e ingenuidade do próximo. Este negócio com a fé não só é um embuste e uma fraude espiritual, mas também desvia a muitos da genuína fé evangélica, criando anti-corpos espirituais contra o verdadeiro Evangelho de Cristo. “Uma espiritualidade que faz pouco caso da revelação contida nas Escrituras acaba se tornando uma capa religiosa para um sistema que transforma a casa de oração para todo

Aí está ela!

Vivemos tempos de apostasia, tal como haviam predito os apóstolos e o próprio Senhor Jesus. Uma das razões para a atual apostasia, para além da velha influência do racionalismo e do naturalismo científico provenientes das revoluções sociais e ideológicas, reside no facto de grande parte dos cristãos evangélicos se terem tornado de tal modo “místicos” que já não reverenciam, nem se submetem à Palavra escrita de Deus. Tais evangélicos estão de tal maneira virados para si mesmos e para as suas experiências pessoais, para o que sentem dentro de si, que consideram a doutrina bíblica como algo secundário, ou mesmo sem relevância. Uma igreja que afirma que a sua fidelidade aos ensinos da Sagrada Escritura não tem grande significado, nem é importante aos olhos de Deus, e que substitui essa fidelidade pelas experiências sobrenaturais dos seus membros, pelos testemunhos públicos dessas experiências, sonhos ou visões, uma tal igreja derrapou espiritualmente e caiu no misticismo. Ao

Liberdades individuais

Os Baptistas sempre foram acérrimos defensores das liberdades individuais, por isso as igrejas locais são autónomas e embora cooperem fraternalmente entre si nenhuma delas está sujeita a outra ou a qualquer organismo central. Cremos que a salvação é individual, apesar de todos sermos membros de um só Corpo, e constituamos portanto um coletivo. No entanto, cada um é chamado por Deus e atraído a Cristo de um modo muito particular. A Bíblia diz-nos que o Senhor chama a cada uma das Suas ovelhas pelo seu nome e conhece a cada uma delas desde a eternidade, amando-as com um amor eterno. Por isso defendemos que cada indivíduo seja livre para expressar a sua fé ou incredulidade segundo os ditames da sua consciência. Mas o exercício duma tal liberdade pressupõe responsabilidade, honestidade e seriedade. A liberdade sem responsabilidade faz-nos cair na libertinagem e no caos anárquico. A liberdade sem honestidade é uma porta aberta à fraude, ao embuste e à propagação da mentira. A liberda

Reflexões éticas

A)    Ao nível dos crentes Os crentes devem instruir os filhos nos caminhos do Senhor, orientá-los, aconselhá-los e discipliná-los de acordo com os ensinos da Bíblia. Devem trazê-los consigo aos cultos na igreja, inscrevê-los na Escola Dominical e incluí-los no culto doméstico ou outras atividades espirituais no lar, mas deixando-os sempre livres para no devido tempo tomarem conscientemente uma decisão pessoal quanto ao seu relacionamento ou não relacionamento com Deus. B)    Ao nível do Estado Cremos que devem ser evitados dois extremos igualmente nocivos: O ateísmo prático: em que as leis são feitas sem qualquer orientação transcendente, sem qualquer referência ao Criador e Legislador do universo. Na verdade, com que direito um homem ou um grupo de homens, mesmo maioritário, impõe aos outros os seus princípios éticos e sociais? O confessionalismo religioso: quando pretende impor a todos os cidadãos a mesma religião e prática religiosa. Embora as leis sociais tenham

A grande tentação

Infelizmente é demasiado comum nos nossos dias a proclamação de um evangelho adulterado, com promessas de prosperidade, de sucesso infalível, de cura garantida para todas as doenças, um evangelho sem exigências espirituais de arrependimento e santificação, sem provações nem sofrimento, enfim, um “evangelho” adaptado à mentalidade do homem natural, indicando um caminho largo, em conformidade com os desejos da carne… Sabemos, pelo ensino do nosso Mestre, onde vai ter esse caminho largo. Este “evangelho” barato produz “crentes” superficiais, interesseiros e que rapidamente se desiludem quando não obtêm tudo o que lhes foi prometido. No entretanto, não deixaram de introduzir nas igrejas os seus gostos, o seu modo de pensar, os seus métodos, numa palavra, a mundanidade. Estamos, portanto, perante um cenário que nos revela uma espécie de “evangelização em sentido contrário”, ou seja, a mundanização das igrejas que se abrem cada vez mais ao espírito do século, que cada vez mais se conformam

À luz do Novo Testamento

A. Princípios orientadores para o Culto Cristão 1) Em espírito e em verdade 2) Sem confusão, com harmonia ou paz 3) Tudo deve ser feito com decência e ordem 4) Deve haver reverência e temor ou piedade 5) O alvo é a edificação de todos B. Partes constituintes do Culto Cristão 1) Leitura das Escrituras 2) Ensino e prégação (antes de estar completa a Revelação no Novo Testamento incluía as profecias, eventualmente em línguas desconhecidas com interpretação) 3) Orações (ações de graças, petições, intercessões…) 4) Cânticos espirituais (salmos e hinos) 5) Celebração de baptismos e da Ceia do Senhor (“o partir do pão”)   Pastor CelestinoTorres de Oliveira

Uma oração contemporânea

Transcrevemos para nossa reflexão alguns excertos de um texto publicado há uns anos atrás no boletim duma Igreja Evangélica de New Jersey, nos Estados Unidos. “Senhor, o culto da minha igreja é muito tradicional. Obriga as pessoas a pensar. Exige transformação de vida. Reclama uma postura reverente e solene. Exalta a soberania de Deus. Afirma a Sua Omnipotência. Não oferece soluções milagreiras, rápidas, infalíveis, de carregar no botão. Defende princípios, regras, diretrizes. Faz do ensino e da prégação das Escrituras a base fundamental do seu ministério. … Se Paulo vivesse nos nossos dias, já teria descoberto que não precisamos da prégação para nada! Hoje temos muitos outros atrativos que dispensam a prégação e a tornam obsoleta. É muito mais excitante cantar corinhos durante uma hora inteira, bater palmas, dançar e ouvir o testemunho do ídolo do futebol ou do ator “convertido”, do que escutar a exposição das Escrituras. Se Pedro soubesse o que nós sabemos hoje não teria p

Será que Deus não fala?

Muitos escritores, poetas e dramaturgos, pertencentes a certa escola filosófica, queixam-se nos seus escritos da “surdez” e do “mutismo” de Deus, partindo daí para a negação da própria existência da “divindade” ou, no mínimo, para um agnosticismo dogmático. O facto é que Deus fala e clama de muitas e variadas formas, mas eles não querem ouvir, não aceitam a Revelação de Deus. Amam de tal modo as trevas em que vivem, a “sua verdade”, que repudiam a Luz verdadeira que alumia a todo o homem, não aceitam a Verdade absoluta revelada em Jesus Cristo. Os seus poemas, romances ou peças teatrais estão repletos de um pessimismo mórbido, duma vivência caracterizada pelo absurdo, por uma total ausência de sentido, pelo nihilismo, desespero e náusea. Os personagens que pretendem representar o papel de “deus” são frios, impiedosos, perversos e tirânicos, para além de surdos e mudos muitas vezes… São espessas as trevas que preenchem essas mentes, contudo inteligentes e astutas. O que não admira

A falácia liberal

É vulgar ler nos escritos de certos teólogos liberais afirmações que pretendem opôr a Palavra de Deus Pessoal, o Verbo eterno que é Jesus Cristo, à Palavra de Deus escrita, a Bíblia ou Sagrada Escritura. Afirmam que a Palavra de Deus não é um Livro, mas sim uma Pessoa. Obviamente que o “Logos” de Deus é Jesus Cristo, portanto uma Pessoa, mas a falácia está na ilação de que, por esse motivo, a Bíblia não pode ser a Palavra de Deus. De facto, nós atualmente só conhecemos a Jesus Cristo por meio da Sagrada Escritura, a Qual sendo escrita por homens foi plenamente inspirada pelo Espírito Santo e é também Ela a Palavra que vem de Deus revelando aos homens a Pessoa de Jesus Cristo. De tal modo que nós hoje não temos outro conhecimento àcerca de Jesus Cristo e dos Seus ensinos senão pela Revelação que Ele nos dá de Si mesmo na Sua Palavra escrita. Por isso, constitui um embuste de Satanás pretender desvalorizar o testemunho bíblico opondo-o ao testemunho dado por Jesus Cristo, pois a Bíblia

Colossenses 3:1-2

Verificamos que cada vez mais os Cristãos Evangélicos pensam menos nas coisas que são de cima e mais nas que são da terra. Talvez seja essa a razão que leva muitos a considerarem os hinos tradicionais como obsoletos e sem significado para a nossa época. Se atentarmos bem para a exortação que Paulo deixa aos colossenses, esta atitude moderna no nosso meio leva-nos a questionar a regeneração de muitos. Isto sem querermos entrar em juízos que só a Deus pertencem… mas pelos seus frutos se conhece a árvore! Talvez encontremos também nesta atitude uma explicação para a irreverência intrínseca e visível nos cultos modernos. Não apenas no modo como se pretende louvar a Deus musicalmente, mas igualmente no comportamento leviano aquando das orações, leitura das Escrituras e prégação do Evangelho. O homem é um todo, e manifesta aquilo que é em todas as áreas da sua vida. Por isso, não nos admira que o testemunho de muitos crentes, no que toca à vida conjugal, familiar e profissional, es

O Baptismo bíblico

    Muitos nos interrogam sobre o porquê de usarmos a expressão “baptismo bíblico”. A razão é que nem todos os “baptismos” que se praticam na Cristandade são de facto baptismos bíblicos, ou seja, baptismos em conformidade com a ordenança deixada pelo divino Mestre aos Seus discípulos e, portanto, à Sua Igreja. Para que possamos administrar corretamente o baptismo bíblico temos de nos submeter, pelo menos, a três exigências básicas deixadas pelo Senhor Jesus: 1) O baptismo só deve ser administrado àqueles que se arrependem dos seus pecados, crêem que Jesus é o Cristo, e confessam publicamente essa fé em Jesus, como Senhor e Salvador (Mateus 28:19; Marcos 16:16, Actos 2:38,41; 8:12,36-38; 18:8). 2) O baptismo nas águas é um sinal visível e um testemunho público da nossa identificação com Cristo na Sua morte, sepultamento e ressurreição (Romanos 6:3-5; Colossenses 2:12). Pelo que só a imersão total do crente nas águas preenche esse requisito formal. Aliás a própria pal

Dissolve-se a terra e todos os seus moradores, mas Eu fortalecerei as suas colunas (Sal.75:3)

As igrejas genuinamente cristãs são o sustentáculo, as colunas duma sociedade sadia e equilibrada. Daí a grande responsabilidade dos líderes espirituais em manterem o povo de Deus firme nas suas convicções bíblicas e na sua comunhão com Deus. Só quando a vida individual dos crentes é profundamente espiritual as igrejas podem, no seu coletivo, cumprir a sua missão no mundo. A afirmação do salmista, que acabamos de ler, deveria levar cada pastor a examinar o que tem feito e como tem procurado dirigir o rebanho que o Senhor lhe confiou. Será que nós, como pastores, temos sido instrumentos de Deus para fortalecer as igrejas, de modo a que elas sejam colunas no meio duma sociedade em dissolução, em profunda decadência moral e espiritual? Será que aqueles que buscam refúgio desta sociedade permissiva e violenta podem encontrá-lo na igreja local? Será que quem quiser fugir ao ruído ensurdecedor do mundo e dos "média" pode encontrar a paz de espírito, a ordem e a tranquilid