Transcrevemos para nossa reflexão alguns
excertos de um texto publicado há uns anos atrás no boletim duma Igreja
Evangélica de New Jersey, nos Estados Unidos.
“Senhor, o culto da minha igreja é muito tradicional. Obriga as pessoas a pensar. Exige transformação de vida. Reclama uma postura reverente e solene. Exalta a soberania de Deus. Afirma a Sua Omnipotência. Não oferece soluções milagreiras, rápidas, infalíveis, de carregar no botão. Defende princípios, regras, diretrizes. Faz do ensino e da prégação das Escrituras a base fundamental do seu ministério.
… Se Paulo vivesse nos nossos dias, já teria descoberto que não precisamos da prégação para nada! Hoje temos muitos outros atrativos que dispensam a prégação e a tornam obsoleta. É muito mais excitante cantar corinhos durante uma hora inteira, bater palmas, dançar e ouvir o testemunho do ídolo do futebol ou do ator “convertido”, do que escutar a exposição das Escrituras. Se Pedro soubesse o que nós sabemos hoje não teria prégado no dia de Pentecostes aquele longo sermão, cheio de doutrina e de ensino. Teria antes cantado até à exaustão uma dúzia de corinhos ligeiros.
Também Paulo teria evitado muitos problemas se, na sinagoga de Antioquia da Psídia, em vez do seu extenso discurso expositivo e doutrinário, tivesse entretido os ouvintes com “rock-evangélico”, música estridente e testemunhos “impossíveis”… Ainda bem, Senhor, que não vivi nos seus dias, pois não aguentaria tanta prégação… Estevão então teria mesmo poupado a sua vida, se tivesse substituído aquele discurso profético e profundamente teológico, por um arrazoado ligeiro, superficial, exaltador dos méritos dos seus ouvintes…”
Infelizmente, quantos crentes em Portugal oram também assim no fundo do seu coração? Quantos vêm até nós e julgam os nossos cultos demasiado “tradicionais”?...
“Senhor, o culto da minha igreja é muito tradicional. Obriga as pessoas a pensar. Exige transformação de vida. Reclama uma postura reverente e solene. Exalta a soberania de Deus. Afirma a Sua Omnipotência. Não oferece soluções milagreiras, rápidas, infalíveis, de carregar no botão. Defende princípios, regras, diretrizes. Faz do ensino e da prégação das Escrituras a base fundamental do seu ministério.
… Se Paulo vivesse nos nossos dias, já teria descoberto que não precisamos da prégação para nada! Hoje temos muitos outros atrativos que dispensam a prégação e a tornam obsoleta. É muito mais excitante cantar corinhos durante uma hora inteira, bater palmas, dançar e ouvir o testemunho do ídolo do futebol ou do ator “convertido”, do que escutar a exposição das Escrituras. Se Pedro soubesse o que nós sabemos hoje não teria prégado no dia de Pentecostes aquele longo sermão, cheio de doutrina e de ensino. Teria antes cantado até à exaustão uma dúzia de corinhos ligeiros.
Também Paulo teria evitado muitos problemas se, na sinagoga de Antioquia da Psídia, em vez do seu extenso discurso expositivo e doutrinário, tivesse entretido os ouvintes com “rock-evangélico”, música estridente e testemunhos “impossíveis”… Ainda bem, Senhor, que não vivi nos seus dias, pois não aguentaria tanta prégação… Estevão então teria mesmo poupado a sua vida, se tivesse substituído aquele discurso profético e profundamente teológico, por um arrazoado ligeiro, superficial, exaltador dos méritos dos seus ouvintes…”
Infelizmente, quantos crentes em Portugal oram também assim no fundo do seu coração? Quantos vêm até nós e julgam os nossos cultos demasiado “tradicionais”?...