As igrejas genuinamente cristãs são o sustentáculo, as colunas duma sociedade sadia e equilibrada. Daí a grande responsabilidade dos líderes espirituais em manterem o povo de Deus firme nas suas convicções bíblicas e na sua comunhão com Deus. Só quando a vida individual dos crentes é profundamente espiritual as igrejas podem, no seu coletivo, cumprir a sua missão no mundo.
A afirmação do salmista, que acabamos de ler, deveria levar cada pastor a examinar o que tem feito e como tem procurado dirigir o rebanho que o Senhor lhe confiou. Será que nós, como pastores, temos sido instrumentos de Deus para fortalecer as igrejas, de modo a que elas sejam colunas no meio duma sociedade em dissolução, em profunda decadência moral e espiritual?
Será que aqueles que buscam refúgio desta sociedade permissiva e violenta podem encontrá-lo na igreja local? Será que quem quiser fugir ao ruído ensurdecedor do mundo e dos "média" pode encontrar a paz de espírito, a ordem e a tranquilidade nos nossos cultos e no nosso louvor? Ou será que as nossas igrejas já estão de tal modo conformadas com este mundo que quem nelas entrar não encontrará diferença alguma?
Quando as igrejas deixam de ser um travão para toda a decadência espiritual do mundo e uma força de renovação e purificação genuínas, então que poderemos esperar no futuro terreno, por mais otimistas que queiramos ser?