A) Ao nível dos crentes
Os crentes devem instruir os filhos nos caminhos do Senhor, orientá-los, aconselhá-los e discipliná-los de acordo com os ensinos da Bíblia. Devem trazê-los consigo aos cultos na igreja, inscrevê-los na Escola Dominical e incluí-los no culto doméstico ou outras atividades espirituais no lar, mas deixando-os sempre livres para no devido tempo tomarem conscientemente uma decisão pessoal quanto ao seu relacionamento ou não relacionamento com Deus.
B) Ao nível do Estado
Cremos que devem ser evitados dois extremos igualmente nocivos:
O ateísmo prático: em que as leis são feitas sem qualquer orientação transcendente, sem qualquer referência ao Criador e Legislador do universo. Na verdade, com que direito um homem ou um grupo de homens, mesmo maioritário, impõe aos outros os seus princípios éticos e sociais?
O confessionalismo religioso: quando pretende impor a todos os cidadãos a mesma religião e prática religiosa. Embora as leis sociais tenham uma orientação espiritual (uma inspiração bíblica), os cidadãos devem ser sempre livres para cultuarem ou não cultuarem a Deus, segundo os ditames da sua consciência, sem qualquer imposição estatal. Assim, as igrejas devem ser livres de qualquer tutela ou apoio estatal, e o Estado não deve obediência a nenhuma igreja. Cada qual na sua esfera é livre e soberano.