Vivemos
tempos de apostasia, tal como haviam predito os apóstolos e o próprio Senhor
Jesus. Uma das razões para a atual apostasia, para além da velha influência do
racionalismo e do naturalismo científico provenientes das revoluções sociais e
ideológicas, reside no facto de grande parte dos cristãos evangélicos se terem tornado
de tal modo “místicos” que já não reverenciam, nem se submetem à Palavra
escrita de Deus. Tais evangélicos estão de tal maneira virados para si mesmos e
para as suas experiências pessoais, para o que sentem dentro de si, que
consideram a doutrina bíblica como algo secundário, ou mesmo sem relevância.
Uma igreja
que afirma que a sua fidelidade aos ensinos da Sagrada Escritura não tem grande
significado, nem é importante aos olhos de Deus, e que substitui essa
fidelidade pelas experiências sobrenaturais dos seus membros, pelos testemunhos
públicos dessas experiências, sonhos ou visões, uma tal igreja derrapou
espiritualmente e caiu no misticismo.
Ao
afastar-se do princípio fundamental que consiste em possuir uma doutrina
bíblica correta, conforme ao ensino dos apóstolos, e vigiar a fim de
perseverar nela e pô-la em prática, o meio Evangélico contemporâneo desviou-se
da Verdade. E isso é visível não só ao nível do ensino ministrado nos púlpitos
(onde ainda existem!), mas também e sobretudo ao nível da vivência particular e
coletiva nas igrejas, incluindo as novas formas de culto (ou celebrações) em
plena conformação com o mundo. O que se vê e se ouve hoje nos cultos de muitas
igrejas seria impossível de acontecer e de explicar sem este desvio dos ensinos
e práticas do Novo Testamento.
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