Infelizmente é demasiado comum nos nossos dias a proclamação de um evangelho adulterado, com promessas de prosperidade, de sucesso infalível, de cura garantida para todas as doenças, um evangelho sem exigências espirituais de arrependimento e santificação, sem provações nem sofrimento, enfim, um “evangelho” adaptado à mentalidade do homem natural, indicando um caminho largo, em conformidade com os desejos da carne… Sabemos, pelo ensino do nosso Mestre, onde vai ter esse caminho largo. Este “evangelho” barato produz “crentes” superficiais, interesseiros e que rapidamente se desiludem quando não obtêm tudo o que lhes foi prometido. No entretanto, não deixaram de introduzir nas igrejas os seus gostos, o seu modo de pensar, os seus métodos, numa palavra, a mundanidade.
Estamos, portanto, perante um cenário que nos revela uma espécie de “evangelização em sentido contrário”, ou seja, a mundanização das igrejas que se abrem cada vez mais ao espírito do século, que cada vez mais se conformam com os gostos e o modo de viver do homem natural, ficando totalmente receptivas a todas as correntes e novidades do momento, felizes por verem que assim conseguem aumentar substancialmente o número dos seus membros…
E é neste cenário religioso que se desencadeia a maior tentação que pode assaltar as igrejas que ainda permanecem indicando e ensinando aos homens o caminho estreito da renúncia e da fidelidade a Cristo e à Sua cruz, as igrejas que procuram manter nos seus cultos uma alegria saudável e espiritual, plena de reverência e da dignidade que convêm ao louvor e à adoração que são devidos ao nosso Deus. Qual é esta tentação? Ela passa pelo aparente dilema que impõe uma decisão reveladora! Permanecer no caminho estreito ensinado por Cristo no Evangelho bíblico, mesmo que diminua o número dos seus membros… Ou enveredar pelo caminho largo, garantindo assim grandes congregações?..
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