Os Evangélicos vivem uma das épocas mais confusa e decadente da sua história, em virtude dos inúmeros desvios da verdade bíblica que têm surgido nos últimos anos no seu seio.
Por isso, também, mais do que nunca é necessário assumirmos a nossa identidade histórica: recordarmos o passado a fim de podermos viver um presente fiel e perseverante na sã doutrina, virados para um futuro firmado em sólidos alicerces, ou seja, na imutável Palavra de Deus. Qualquer movimento do Espírito Santo tem como fundamento a Verdade, tal como a Bíblia no-La revela. Qualquer desvio do ensino bíblico não pode ter como inspirador, o Espírito de Deus.
O retorno à Verdade Bíblica, aos ensinos de Cristo e à simplicidade e pureza litúrgica do Novo Testamento, foram os alvos prioritários da chamada Reforma Protestante do séc. XVI.
Quando comparamos o período histórico da Igreja que antecedeu a Reforma com o atual momento que vivemos no meio Evangélico, não podemos deixar de verificar inúmeras semelhanças: desvios doutrinários profundos, ênfase nas emoções, nas experiências e visões particulares que afastam os homens da Verdade objetiva revelada nas páginas da Sagrada Escritura. Os cultos perderam a sua simplicidade, reverência e solenidade, dando lugar ao espetáculo, ao ritual supersticioso, e voltando à abominável tentativa de negociar com Deus as Suas bênçãos…
É evidente a urgência de uma nova Reforma que devolva às nossas igrejas a Verdade Bíblica e o culto genuinamente Cristão, “em espírito e em verdade”, segundo os padrões do Novo Testamento.