Toda a nossa miséria provém de não querermos entregar o nosso caminho ao Senhor. E isto porque ignoramos quem Deus é; ignoramos o Seu poder e a Sua soberania sobre tudo e sobre todos. Não reconhecemos que Ele é o Deus vivo e tem o poder de cumprir infalivelmente todos os Seus desígnios.
Assim, as nossas orações tornam-se monólogos, palavras proferidas no vazio ou no incerto. Não admira que tenham tão pouca força, e que a nossa vida seja tão raquítica e fútil em termos espirituais. Quando oramos esquecemos com frequência que não estamos a dirigir-nos a um nosso semelhante, mas sim Àquele que é Senhor nos céus e na terra. Orar é falar com o REI!
Infelizmente, os homens não cessam de tentar rebaixar Deus ao nível deles. Querem um “Deus” que esteja ao serviço deles, que lhes faça todas as vontades e satisfaça todos os desejos do seu coração e da sua carne. Por isso, o mundo está como está, na miséria e no aviltamento.
E, no entanto, se Deus fosse cruel e não nos amasse bastar-Lhe-ia satisfazer sempre os nossos desejos e deixar-nos seguir os nossos próprios caminhos, cujo fim seria a perdição eterna. Mas o Senhor não faz tal coisa, antes na Sua providência continua a dirigir e a guiar aqueles que são Seus filhos em Cristo Jesus, o Qual Se apresenta como sendo o Caminho em que devemos andar, seguindo-O na obediência aos Seus ensinos e no poder da Sua graça em todas as áreas da nossa vida e durante todos os dias da nossa peregrinação terrena
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