Por que razão, no 1º século, os cristãos eram lançados às feras nas arenas de Roma? Por recusarem dobrar os seus joelhos diante do imperador, confessando-o como senhor. E, por que razão tomavam os cristãos uma tal atitude, sabendo as consequências que dela adviriam? Por uma questão de coerência!
Se eles criam e confessavam que Jesus era o Cristo e o único Senhor das suas vidas, não podiam reconhecer outro senhor, quer em palavras, quer em atos.
É esta coerência que faz grandemente falta nos nossos dias. São muito poucos os cristãos que procuram viver, falar e agir em conformidade com o que afirmam ser as suas convicções de fé.
Segundo as Escrituras, creem que só Deus, pela Sua Palavra e pelo Seu Espírito, pode convencer e converter os pecadores. No entanto, quando planeiam campanhas de evangelização e as realizam procedem como se tudo dependesse dos homens, da sua eloquência ou retórica, e dos métodos sofisticados do “marketing”.
Ultimamente, surgiu uma nova situação em que fica bem patente a falta de coerência entre a fé e a prática: refiro-me àqueles que dizem crer na inspiração plenária das Escrituras, mas apoiam ou aceitam nas suas igrejas traduções da Bíblia que põem em causa ou negam mesmo essa inspiração…
É natural que, sem coerência, o testemunho cristão não produza frutos, e seja impotente para travar a decadência social à sua volta.