No
seguimento do que escrevemos na semana passada e ainda sobre o perigo das novas
traduções da Bíblia em português corrente (segundo o método da equivalência dinâmica), gostaríamos de
alertar os crentes para o facto do abandono do vocabulário literalmente mais
apropriado para traduzir os textos gregos e hebraicos das Escrituras suscitar
um gradual afastamento espiritual das novas gerações em relação às gerações
passadas.
A
alteração revolucionária da “linguagem cristã” implica infalivelmente uma
rotura com o passado, pois em breve as novas gerações de crentes serão
incapazes de compreender a linguagem de todos aqueles que os antecederam na fé
ao longo dos séculos. Serão incapazes de ler os textos clássicos dos grandes
autores Evangélicos dos séculos XVII, XVIII, XIX e XX…
Pior
ainda, serão incapazes de compreender a Bíblia na sua versão original, a
genuína Palavra inspirada por Deus aos autores sagrados.
Pensamos
ser este talvez o maior perigo nas novas traduções da Bíblia, embora não
possamos negligenciar e não seja menos grave, só por si, o facto de tais
traduções adulterarem por vezes e banalizarem quase sempre o texto sagrado vertendo-o
para uma linguagem laica ou profana.
Sem
querermos hostilizar ninguém, e muito menos irmãos na fé, não podemos deixar de
nos interrogar se, por detrás de tudo isto não estará uma estratégia satânica,
preparando os tempos da grande apostasia que antecederão a segunda vinda de
Cristo…
O
futuro dirá se estamos totalmente errados ou se, infelizmente, temos razão…