Os Evangélicos vivem uma das épocas mais
confusa e decadente da sua história, em virtude dos inúmeros desvios da verdade
bíblica que têm surgido nos últimos anos no seu seio. Torna-se, portanto, vital
assumirmos a nossa identidade histórica, como Baptistas e como Evangélicos. A
nossa fé tem de firmar-se exclusivamente nos ensinos da Palavra de Deus, a
Sagrada Escritura. Qualquer movimento do Espírito Santo tem como fundamento a
Verdade, tal como a Bíblia no-La revela.
O retorno à Verdade Bíblica, aos ensinos de
Jesus Cristo e à simplicidade litúrgica do Novo Testamento foram os alvos
prioritários da chamada Reforma Protestante do século XVI.
Foram 4 os princípios fundamentais da Reforma
religiosa:
1. A supremacia da Escritura Sagrada sobre a
tradição dos homens
2. A supremacia da fé sobre as obras: pois as
obras que agradam ao Senhor serão sempre o fruto da verdadeira fé, a qual é
obra de Deus no homem.
3. A soberania absoluta da Graça Divina na
redenção e justificação dos pecadores
4. O sacerdócio universal ou de todos os crentes em Cristo.
4. O sacerdócio universal ou de todos os crentes em Cristo.
Mas o objetivo último do Protestantismo
Evangélico é trazer cada homem a uma responsabilidade pessoal e a uma união
vital com Cristo, o único e todo-suficiente Salvador do pecado e da morte
eterna, e só Ele o Senhor das nossas vidas.
Os Baptistas, na sua génese, têm as suas raízes doutrinárias e históricas na Reforma Calvinista. Esta influenciou de tal modo a Igreja de Inglaterra que levou à dissidência de muitos que queriam uma igreja mais conforme nos seus ensinos e na sua vivência, com os princípios e ensinos do Novo Testamento. Foram perseguidos e tiveram de se refugiar na Holanda. Foi em Amsterdão que se organizou em 1609 a primeira igreja nos mesmos moldes das igrejas Baptistas da atualidade. Voltando mais tarde à sua pátria, as igrejas Baptistas do Reino Unido reuniram-se em Londres numa grande assembleia, em 1689, tendo redigido então a grande Confissão de Fé Londrina, que ainda hoje é adotada pelas igrejas Baptistas mais Conservadoras e fiéis à Palavra de Deus.
Os Baptistas, na sua génese, têm as suas raízes doutrinárias e históricas na Reforma Calvinista. Esta influenciou de tal modo a Igreja de Inglaterra que levou à dissidência de muitos que queriam uma igreja mais conforme nos seus ensinos e na sua vivência, com os princípios e ensinos do Novo Testamento. Foram perseguidos e tiveram de se refugiar na Holanda. Foi em Amsterdão que se organizou em 1609 a primeira igreja nos mesmos moldes das igrejas Baptistas da atualidade. Voltando mais tarde à sua pátria, as igrejas Baptistas do Reino Unido reuniram-se em Londres numa grande assembleia, em 1689, tendo redigido então a grande Confissão de Fé Londrina, que ainda hoje é adotada pelas igrejas Baptistas mais Conservadoras e fiéis à Palavra de Deus.
Esta confissão de fé foi adotada em 1744
pelos Baptistas dos Estados Unidos e apelidada de Confissão de Fé de
Filadélfia.
No século XIX, o grande pregador Baptista
Spurgeon reeditou também para a sua igreja em 1855 a Confissão de Fé Londrina
de 1689.
Assim, se quisermos manter a nossa identidade
temos de firmar-nos na fé uma vez dada aos santos, a qual se alicerça na
Bíblia, a Palavra de Deus infalível e inerrante. Nada podemos acrescentar ou
omitir à Escritura Sagrada.
A Revelação de Deus é gradual ao longo do
Velho Testamento e atinge a plenitude em Jesus Cristo, o próprio Verbo de Deus
incarnado, no Qual habita a plenitude da Divindade. Assim, o Novo Testamento é
a Revelação máxima e final de Deus aos homens. É a Ela que temos de ouvir e
n’Ela permanecer.