A Bíblia ensina que a Revelação que Deus deu
aos apóstolos e profetas, e que o próprio Deus, pelo Seu Espírito, reuniu para
nós na Sagrada Escritura constitui para os nossos dias, de um modo amplamente
suficiente, o guia e a regra de fé e de ação para o Seu povo. Não temos mais
necessidade de revelações particulares e sobrenaturais da parte do Senhor para
O conhecermos e O servirmos como Ele quer.
A Sagrada Escritura, como fonte do
conhecimento de Deus e da Sua vontade, é para nós muito superior a qualquer revelação
particular e subjetiva, a qual, no caso de existir, terá sempre de ser testada
pela Escritura a fim de termos a certeza de ser mesmo Deus Quem nos fala e não
qualquer espírito enganador.
Na Bíblia possuímos toda a Verdade
que temos de conhecer para sermos salvos, e não vivermos mais numa contínua
ansiedade ou dúvida quanto à origem da Revelação que nos é dada.
A Sagrada Escritura é uma fonte
simultaneamente objectiva, Divina, imutável e suficiente, permitindo que
conheçamos a Deus e O possamos servir segundo a Sua vontade. Por isso, o crente
não tem necessidade alguma de acrescentar à Bíblia ou de esperar ainda
quaisquer outras revelações da parte de Deus. É até mesmo exortado a nunca o
fazer.
Sendo Jesus Cristo o Verbo ou Sabedoria do
próprio Deus que se fez homem a fim de nos instruir em toda a Verdade, é óbvio
que a Sua Revelação significa a plenitude do conhecimento que podemos possuir
relativamente a Deus e à Sua vontade para connosco. Querer ainda acrescentar
mais revelações acerca de Deus denota ignorância quanto à Pessoa de Jesus
Cristo ou desprezo pelo Seu ministério como Mestre Divino por excelência.