Para podermos cultuar a Deus como ele requer e como Ele é digno, temos de conhecê-Lo e de amá-Lo tal qual Ele é e Se revela a nós nas páginas da Sagrada Escritura.
Só quando o
Senhor se revela em Cristo na grandeza da Sua glória e da Sua majestade, na
beleza da Santidade, é que nós O podemos conhecer, amar e servir,
tributando-Lhe o verdadeiro culto, em espírito e em verdade, com temor e
tremor, com toda a reverência e elevação espiritual.
A falta de
reverência no culto, ou na casa de oração, revela ausência do temor devido ao
Senhor, e é consequência duma profunda ignorância acerca de Deus e da Sua
santidade.
Vemos com
apreensão que os crentes evangélicos leem cada vez menos a Bíblia, têm cada vez
menos conhecimento dos ensinos da Escritura, da Palavra de Deus. Não admira que
comece a germinar o vírus da superstição e da heresia no seio de igrejas que
mantêm o rótulo de “Evangélicas”. Muito do que hoje se faz em vários lugares de
culto é mais influenciado por crenças, ritos e superstições de religiões pagãs
orientais e africanas, do que pelos ensinos e práticas que Jesus e os Seus
apóstolos nos deixaram como legado e fundamento do culto que deve ser prestado
a Deus.
Para além
destas influências pagãs, a Igreja vê-se ainda invadida pelo espírito deste
século, pela conformação com o mundo, por vezes naquilo que ele tem de mais
degradante e decadente, e isto ao nível do louvor que se pretende tributar ao
Senhor.
Estamos a
necessitar de novo, como há quase cinco séculos atrás, duma REFORMA que
traga de volta as nossas igrejas à pureza do Evangelho de Cristo, à pureza do
louvor que, à luz do Novo Testamento, se deve prestar ao Senhor.