Uma das
características mais evidentes na vida daqueles que possuem o amor de Cristo
nos seus corações é a de viverem não mais para si mesmos, mas sim para Aquele
que por eles morreu e ressuscitou (II Cor.5:14-15). Se já morremos com Cristo é
a fim de vivermos também n’Ele e por Ele, pelo que a nossa vida já não nos
pertence, já não é verdadeiramente “nossa”, pois agora Jesus Cristo é o nosso
Senhor, portanto a “nossa” vida pertence-Lhe a Ele.
Na prática
esta realidade revela-se num esquecimento de nós mesmos, dos nossos interesses
e desejos humanos, por mais legítimos que sejam, a fim de buscarmos
prioritariamente o reino de Deus e a Sua justiça (Mat.6:33).
Infelizmente
há ainda muitos que dizem ser cristãos, mas pensam apenas na sua saúde física,
no seu bem-estar material, e buscam a Cristo sobretudo para a satisfação destas
suas necessidades carnais. Revelam, assim, não terem ainda nascido de novo, não
serem uma nova criação em Cristo, pois as coisas velhas continuam a ser uma
prioridade nas suas vidas (II Cor.5:17).
O problema
básico, porém, é que Jesus Cristo afirmou de forma categórica a necessidade de
nascermos de novo, nascermos de Deus, a fim de entrarmos no Seu reino eterno
(Jo.3:3,5). Só então poderemos dizer que estamos em Cristo, pois somos uma nova
criação, as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo.
Examinemo-nos
à luz destes ensinos bíblicos para que não sejamos surpreendidos no futuro,
quando já não houver possibilidade de arrependimento e conversão a Deus.