Vivemos uma época extremamente confusa no
seio das nossas igrejas. A maior parte dos crentes não tem convicções bíblicas,
ao tornarem-se membros de uma igreja local não o fizeram por considerar que as
doutrinas ensinadas e defendidas por essa igreja eram as mais corretas à luz da
Bíblia. Eis a razão pela qual, embora membros de uma igreja local, não veem
qualquer problema em assistir também a cultos noutras igrejas cujas doutrinas
são diferentes, andando de um lado para o outro ao sabor de qualquer vento
doutrinário.
Não admira que a vida espiritual desses
crentes seja tão frágil e leviana quanto a convicções, mesmo quando aparentam
muita euforia e espiritualidade. Daí surgirem tantos conflitos e querelas,
tantos problemas entre os irmãos.
Há crentes que parecem incapazes de ter uma
relação pessoal com Deus, precisam sempre da companhia de outros para louvarem
e adorarem ao Altíssimo. Por isso, quando não há culto na sua igreja têm de ir
a outros lugares satisfazer essa necessidade. Isto é dramático! Se é
indispensável que os crentes se congreguem para, em comunhão fraterna, adorarem
e cultuarem a Deus, não deixa de ser igualmente indispensável que cada crente
tenha uma comunhão particular com o Senhor, lendo a Bíblia, orando e louvando a
Deus na intimidade, sem estar totalmente dependente dos outros.
Assim, sempre que há culto na sua igreja o
crente deve vir à casa de oração e participar no culto. Porém, nos dias em que
não haja culto na sua igreja isso não deve constituir problema algum, pois é
prática saudável e necessária, como já dissemos, o crente ter diariamente o seu
culto particular, a sós com Deus e com a sua Bíblia, sem necessitar de ir a
outra congregação qualquer, sobretudo se não for da mesma fé e ordem da sua
igreja local.