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Mensagens

A mostrar mensagens de 2013

Ei-los de volta!

Os judaizantes voltam de novo a ameaçar seriamente o Evangelho de Cristo no seio das nossas igrejas. Refiro-me àqueles que querem guardar o sábado e outras festas do calendário judaico, coisas que eram uma sombra cuja realidade é Cristo e que, portanto, foram abolidas no Novo Testamento (Col.2:16,17; Gál.4:10,11).O Evangelho é a revelação de que em Jesus Cristo habita a plenitude da Divindade e, por consequência, estamos perfeitos n’Ele (Col.2:9,10), pelo que querer acrescentar algo a Cristo a fim de sermos justificados ou salvos é negar a essência do Evangelho e anular a Graça de Deus. É lamentável que aqueles que leem o Novo Testamento e, portanto, estão conscientes, ou deviam estar conscientes da tremenda luta que os apóstolos, nomeadamente Paulo e Pedro, travaram contra os judaizantes do seu tempo, se deixem agora seduzir ou eles próprios procurem seduzir outros a cair no mesmo erro. O verdadeiro Israel de Deus, a verdadeira descendência de Abraão, segundo a promessa Divina

Única regra?

Durante séculos as nossas igrejas afirmaram convictamente ser a Bíblia a sua única regra de fé e de prática. Nos nossos dias parece que esse fundamento da nossa fé está a ser posto em causa, sobretudo em termos daquilo que é a vivência dos membros das igrejas. Estas, por seu lado, estão na sua própria disciplina e orientação internas a afastar-se também em muitas questões práticas dos ensinos de Jesus Cristo e dos apóstolos que encontramos nas páginas do Novo Testamento. A sedução do mundo e a pressão mediática são muito fortes e têm influenciado algumas igrejas e muitos crentes com grande eficácia… Quando se passa diariamente horas e horas ouvindo e vendo televisão, será muito difícil que algum tempo passado na igreja ao domingo seja suficiente para anular a ação do veneno da “serpente” na mente e no coração dos crentes. Quando os crentes preferem ler revistas e jornais mundanos em lugar da Bíblia e de outros livros de edificação espiritual, quando têm tempo para tudo o

Ninguém vos engane

  Na sua 2ª carta aos Tessalonicenses, o apóstolo Paulo alerta a igreja para os perigos que terá de enfrentar nos dias que antecederão a 2ª vinda de Cristo. É importante verificarmos que muitos desses perigos são já uma realidade nos nossos dias (II Tes.2:3-12): 1. “Ninguém vos engane”! O meio dito Evangélico está mais do que nunca minado por impostores e falsificadores da Palavra de Deus, por enganadores que enriquecem e prosperam mediante o ludíbrio e a exploração das ovelhas do Senhor. 2. A apostasia! Cada vez é maior o número de igrejas que estão a desviar-se do Evangelho e a cair no engano da injustiça, tendo prazer na iniquidade, dando lugar à carne até mesmo nos períodos que afirmam de “louvor a Deus”. Alguns mascaram esta perversa tendência carnal citando exemplos do Velho Testamento fora do seu contexto e esquecendo a profunda revolução espiritual que Jesus Cristo veio operar no próprio culto a Deus; revolução que encontramos claramente revelada para nós nas páginas d

Mudanças

  Só Deus é imutável! Esta afirmação significa que tudo o mais existe numa contínua mudança: nós mudamos, a sociedade, a natureza, o universo, tudo muda. Na sociedade há, essencialmente, três tipos de mudança: a)mudanças externas e periféricas, necessárias a fim de preservar o espírito existente na sociedade e dar-lhe uma nova dinâmica: b)mudanças negativas, quando suscitam a degradação, a licenciosidade, a miséria moral e material, enfim, quando deixam tudo ou quase tudo num estado pior do que o anterior; c)mudanças positivas, quando provocam um verdadeiro progresso no sentido da ordem, da disciplina, da dignidade, do temor e da obediência a Deus. Atualmente fala-se muito no nosso meio Evangélico na necessidade da mudança. Não me refiro à conversão dos pecadores com a sua consequente mudança de vida e de pensar, ênfase que foi sempre característica do ensino Evangélico, refiro-me ao desejo que há em muitos de ver uma mudança nas igrejas. Obviamente que devido ao facto da mudanç

Causas da decadência

Temos constatado com pesar que o nível espiritual do nosso meio Evangélico tem-se degradado acentuadamente nos últimos anos. Cada vez os crentes têm menos conhecimentos bíblicos e, como consequência, possuem convicções muito frágeis e insuficientes para enfrentarem o grande embate dos nossos dias, que é moral e ideológico. Se procurarmos descobrir as causas desta situação encontraremos várias pistas para estudo e meditação. No entanto, a maioria dessas pistas possui uma raiz comum: o tipo de culto que hoje tem lugar num grande número de igrejas Evangélicas, nomeadamente nas chamadas “novas igrejas”, quase todas de cariz mais ou menos carismático. 1.Os hinos tradicionais foram “saneados” dos cultos e em seu lugar vieram os “corinhos” para preencherem momentos ditos de louvor e adoração (como se todo o culto não fosse louvor e adoração!). Obviamente que os coros têm o seu lugar nas igrejas (desde que a letra seja biblicamente correta e a música inspiradora), mas não há “corin

A inversão de valores

“Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem mal; que fazem da escuridão luz e da luz escuridão; e fazem do amargo doce e do doce amargo” (Isaías 5:20). Assistimos nos nossos dias a uma verdadeira inversão de valores. Aquilo que Deus revela na Sua Palavra ser um bem para o homem é considerado um mal, um tabu, um preconceito ultrapassado que restringe a liberdade do ser humano, inibindo-o e não permitindo o pleno desenvolvimento de todas as suas capacidades e aptidões (entenda-se a total satisfação da concupiscência carnal). As forças sociais que, segundo os padrões éticos ensinados na Bíblia, suscitam a degradação e a corrupção da sociedade são vistas pela maioria com bons olhos, chegando mesmo a ser apelidadas forças do progresso e da evolução. Sabemos que a sociedade tem de mudar, pois embora nada haja que seja verdadeiramente novo, tudo é mutável debaixo do sol; mas essa mudança deverá realizar-se respeitando conceitos e leis imutáveis por serem a revelação e a legislação de um

Retorno às origens

Os Evangélicos vivem uma das épocas mais confusa e decadente da sua história, em virtude dos inúmeros desvios da verdade bíblica que têm surgido nos últimos anos no seu seio. Torna-se, portanto, vital assumirmos a nossa identidade histórica, como Baptistas e como Evangélicos. A nossa fé tem de firmar-se exclusivamente nos ensinos da Palavra de Deus, a Sagrada Escritura. Qualquer movimento do Espírito Santo tem como fundamento a Verdade, tal como a Bíblia no-La revela. O retorno à Verdade Bíblica, aos ensinos de Jesus Cristo e à simplicidade litúrgica do Novo Testamento foram os alvos prioritários da chamada Reforma Protestante do século XVI. Foram 4 os princípios fundamentais da Reforma religiosa: 1. A supremacia da Escritura Sagrada sobre a tradição dos homens 2. A supremacia da fé sobre as obras: pois as obras que agradam ao Senhor serão sempre o fruto da verdadeira fé, a qual é obra de Deus no homem. 3. A soberania absoluta da Graça Divina na redenção e justi