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A mostrar mensagens de novembro, 2012

Ler o quê?

Há sem dúvida no nosso mercado livreiro evangélico bons livros de edificação espiritual, de doutrina bíblica e de ética cristã. A par destes, porém, importa reconhecer a existência também de inúmeros livros cuja leitura não é aconselhável, por conterem erros e desvios doutrinários perigosos para a genuína fé evangélica. Infelizmente, nem sempre os crentes têm o conhecimento e o discernimento necessários para saberem distinguir uns dos outros, ou seja, fazer a separação entre o trigo e a palha, entre o alimento sadio e o venenoso. Por isso, gostaria de lançar hoje um desafio: Se começássemos, por exemplo, a ler as epístolas do Novo Testamento da mesma forma como lemos os livros que compramos? Começaríamos a ler as epístolas do princípio ao fim, sem interrupções, salvo para aquelas que têm um maior número de capítulos; mas mesmo estas procuraríamos lê-las no mais curto espaço de tempo possível, a fim de procurarmos assimilar todo o seu conteúdo. Se fizermos isto em espí

A leviandade espiritual

Vivemos uma época extremamente confusa no seio das nossas igrejas. A maior parte dos crentes não tem convicções bíblicas, ao tornarem-se membros de uma igreja local não o fizeram por considerar que as doutrinas ensinadas e defendidas por essa igreja eram as mais corretas à luz da Bíblia. Eis a razão pela qual, embora membros de uma igreja local, não veem qualquer problema em assistir também a cultos noutras igrejas cujas doutrinas são diferentes, andando de um lado para o outro ao sabor de qualquer vento doutrinário. Não admira que a vida espiritual desses crentes seja tão frágil e leviana quanto a convicções, mesmo quando aparentam muita euforia e espiritualidade. Daí surgirem tantos conflitos e querelas, tantos problemas entre os irmãos. Há crentes que parecem incapazes de ter uma relação pessoal com Deus, precisam sempre da companhia de outros para louvarem e adorarem ao Altíssimo. Por isso, quando não há culto na sua igreja têm de ir a outros lugares satisfazer essa neces

A paciência

Ouvimos com demasiada frequência os crentes queixarem-se com amargura da situação em que se encontram, chegando mesmo a duvidar do amor de Deus ou da Sua soberana providência. Com efeito, a tendência para o descontentamento, para a murmuração parece ser uma característica de tal modo intrínseca à natureza humana que nem mesmo os crentes conseguem, muitas vezes, superá-la. No entanto, com as forças espirituais que Deus nos dá, devemos lutar contra esta inclinação carnal. É aqui que entra em cena uma das virtudes cristãs mais preciosas para que possamos enfrentar vitoriosamente o quotidiano, perseverando na fé uma vez dada aos santos. Estamos a referir-nos à PACIÊNCIA . A Palavra do Senhor exorta-nos a sermos pacientes em todas as circunstâncias da nossa vida:        a) Nas aflições, nas privações, nas injustiças (II Cor.1:6;6:4;I Ped.2:20);        b) Na esperança da salvação e na vinda do Senhor (Rom.8:25;Tiago5:8)        c) No relacionamento uns com os outros, a fi

O alvo eterno de Deus

Se lermos bem toda A Sagrada Escritura iremos concluir que o alvo de Deus foi sempre a salvação do mundo e não apenas a salvação de Israel. Israel foi uma mera etapa nesse processo de salvação do mundo. Aprouve a Deus suscitar um povo de entre todos os povos da terra, a fim de Se revelar de forma particular aos homens através desse povo e por meio desse povo. Assim, durante séculos, Israel foi o povo amado e escolhido de Deus para receber os Seus ensinos e a Sua Lei, para ser testemunha do Altíssimo no meio dos povos. Infelizmente, a dureza de coração do povo eleito não permitiu, na maior parte do tempo, que esse testemunho fosse eficaz e levasse os outros povos ao conhecimento do único Deus vivo e verdadeiro. No entanto, o Senhor não deixou de concretizar o Seu propósito eterno através desse povo, suscitando no seio dele, na plenitude dos tempos, o Salvador do mundo, Aquele que era não só o Rei de Israel, mas também o Rei dos reis e Senhor dos senhores para todos os povos.

Nascemos de novo?

Uma das características mais evidentes na vida daqueles que possuem o amor de Cristo nos seus corações é a de viverem não mais para si mesmos, mas sim para Aquele que por eles morreu e ressuscitou (II Cor.5:14-15). Se já morremos com Cristo é a fim de vivermos também n’Ele e por Ele, pelo que a nossa vida já não nos pertence, já não é verdadeiramente “nossa”, pois agora Jesus Cristo é o nosso Senhor, portanto a “nossa” vida pertence-Lhe a Ele. Na prática esta realidade revela-se num esquecimento de nós mesmos, dos nossos interesses e desejos humanos, por mais legítimos que sejam, a fim de buscarmos prioritariamente o reino de Deus e a Sua justiça (Mat.6:33). Infelizmente há ainda muitos que dizem ser cristãos, mas pensam apenas na sua saúde física, no seu bem-estar material, e buscam a Cristo sobretudo para a satisfação destas suas necessidades carnais. Revelam, assim, não terem ainda nascido de novo, não serem uma nova criação em Cristo, pois as coisas velhas continuam a ser