"Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora resiste, até que do meio seja tirado" (II Tessalonicenses 2:7)
Muito
se tem especulado acerca deste "um que agora resiste"; os crentes de
Tessalónica por certo sabiam a quem se referia Paulo (vs.5 e 6), mas nós não o
sabemos, podemos apenas especular e dar sugestões... No entanto, este versículo
talvez nos dê uma pista para a causa da imensa degradação e corrupção que se
torna cada vez mais visível na sociedade em que vivemos. Todos nós sabemos que
a corrupção faz parte integrante de toda a natureza desde a queda do homem em
Adão. Sempre houve épocas de maior decadência e imoralidade. Atualmente, porém,
com o imenso desenvolvimento das novas tecnologias, quase sempre ao serviço da
corrupção moral e espiritual, a situação torna-se praticamente irreversível e
só nos resta esperar que o Senhor venha pôr termo a toda esta perversidade
satânica. O versículo que lemos levou-nos a refletir na função da Igreja neste
mundo como sal que evita a corrupção. Embora a Igreja ainda não tenha sido
tirada do mundo, o facto é que não a vemos reagir como devia contra a decadência
e degradação social. Pelo contrário, verificamos perplexos que a degradação
está a tomar também conta da Igreja em quase todas as áreas das suas
atividades, levando-a por vezes á própria apostasia (v3). Assim, sem o travão
das igrejas, que poderemos esperar desta corrida desenfreada para o abismo em
que se encontra a nossa sociedade?