Se quisermos, à luz
da história, definir o que é ser Evangélico, teologicamente falando,
teremos de recorrer para maior segurança e objectividade ao lema essencial da Reforma
protestante: “Só a Escritura, só a Fé, só a Graça”!
Verificamos que este lema é negado na prática por quase todos os recentes
movimentos de fé, pelas novas igrejas de tendência carismática.
Estes movimentos têm como alvo impor uma visão mágica da vida como
expressão da fé, suscitando assim uma nova espiritualidade, diversa daquela que
sempre inspirou os Cristãos genuínos ao longo dos séculos.
Ao entenderem a Fé como observação antecipada de algo que ainda não
sucedeu e, sobretudo, como um poder humano que influencia Deus; a Graça
como os poderes que o crente possui em si mesmo para tornar realidade os seus
desejos; a Escritura como um meio de revelação entre outros (visões,
sonhos, revelações directas, etc), ao interpretarem desta forma os princípios
básicos da Fé Evangélica, os movimentos carismáticos revelam-se
claramente NÃO EVANGÉLICOS.
Tais movimentos são na verdade o produto de um sincretismo espiritualista
que mistura uma certa terminologia cristã e evangélica, com conceitos e
práticas pagãs provenientes de religiões orientais e africanas.
Trata-se, portanto, duma nova doutrina da revelação, que implica outros
conceitos acerca de Cristo e do homem, uma noção muito diferente também da
Igreja, do seu significado e da sua função no mundo, uma doutrina sincretista e
leviana do Espírito Santo, que não permite ao crente o discernir dos espíritos…
Em suma, trata-se de um outro “evangelho”! Mas o anátema de Paulo permanece
firme: Gálatas 1:8-9.
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