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Quando não há vigilância

 
Há coisas que podem e devem ser mudadas nas igrejas ao longo das gerações, mas há também coisas que de modo algum podem ser alteradas segundo os critérios dos homens e das épocas: a sã doutrina e as ordenanças do Senhor.
A Palavra de Deus, os ensinos de Cristo permanecem imutáveis de geração em geração, são a verdade infalível de Deus revelada aos homens de todas as épocas. De igual modo, as ordenanças do baptismo e da Ceia do Senhor devem manter-se nas igrejas tal como Jesus Cristo as instituiu: Baptismo só de crentes e por imersão, e a Ceia do Senhor tendo o pão e o vinho como elementos simbólicos do corpo e do sangue que Jesus ofereceu por nós, para nossa redenção na cruz do Calvário.
Devemos ainda estar alerta para certas mudanças que, embora possam ser feitas, revelam algo de grave em relação à fé e à vivência dos crentes que as defendem e promovem. Por exemplo, a substituição dos hinos do “Cantor Cristão” por “corinhos” e outros cânticos afins é reveladora de sintomas graves no seio das igrejas:
Primeiro, porque manifesta visivelmente a não identificação dos atuais crentes com a fé e a vivência espiritual dos crentes que nos antecederam. Por isso, as letras dos hinos tradicionais tornam-se obsoletas e ultrapassadas para tais crentes…
Em segundo lugar, o perigo é grande porque a maior parte dos “coros” modernos é de “inspiração carismática” e acaba por introduzir esse “espírito” nas nossas igrejas, tornando-as assim extremamente vulneráveis às infiltrações insidiosas desses grupos.
Vemos, infelizmente, muitas igrejas Baptistas cujos cultos já não têm a mesma ordem e reverência espiritual do passado, pois estão grandemente influenciadas pelo “clima e ambiente carismáticos”. Como se chegou a esta realidade? Através dos novos cânticos que se foram introduzindo nas nossas igrejas, sem qualquer critério de seleção…

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Salmo 37:5

Toda a nossa miséria provém de não querermos entregar o nosso caminho ao Senhor. E isto porque ignoramos quem Deus é; ignoramos o Seu poder e a Sua soberania sobre tudo e sobre todos. Não reconhecemos que Ele é o Deus vivo e tem o poder de cumprir infalivelmente todos os Seus desígnios. Assim, as nossas orações tornam-se monólogos, palavras proferidas no vazio ou no incerto. Não admira que tenham tão pouca força, e que a nossa vida seja tão raquítica e fútil em termos espirituais. Quando oramos esquecemos com frequência que não estamos a dirigir-nos a um nosso semelhante, mas sim Àquele que é Senhor nos céus e na terra. Orar é falar com o REI! Infelizmente, os homens não cessam de tentar rebaixar Deus ao nível deles. Querem um “Deus” que esteja ao serviço deles, que lhes faça todas as vontades e satisfaça todos os desejos do seu coração e da sua carne. Por isso, o mundo está como está, na miséria e no aviltamento. E, no entanto, se Deus fosse cruel e não nos amasse bast

A reverência na casa de Deus

Muitos pastores, na sua experiência e psicologia prática, afirmam que podem conhecer um crente pelo seu modo de entrar na casa de oração: conhecer a sua espiritualidade, o seu amor a Deus e o conhecimento que tem do Altíssimo. Há aqueles que entram já depois do culto ter começado, com grande ruído e aparato, sem a mínima reverência, falando com quem passam, sem qualquer respeito para com o acto de culto que está a decorrer. Há, também, crentes que quando chegam mais cedo ficam a falar e a rir no átrio, e só resolvem entrar quando ouvem a congregação cantar o primeiro hino. Outros, durante a prégação da Palavra de Deus estão sempre a olhar para trás e para os lados, com tanta leviandade que causam tristeza. Devemos entrar e estar na casa de Deus com reverência, conscientes do que ali se está a fazer, e sobretudo sabendo que aquele é o lugar onde o nome excelso de Jesus é invocado e anunciado aos pecadores. Não devemos ser tão negativos ao ponto de julgarmos uma congregação int

Romanos 3:9

Sabemos que todas as coisas que sucedem na nossa vida e à nossa volta na sociedade contribuem, na sua globalidade, para o nosso bem. Que bem é este? Sermos conformes à imagem de Cristo. A Escritura afirma que aqueles aos quais Deus conheceu como Seus, e aos quais amou e ama com amor eterno em Cristo Jesus, a esses também predestinou para serem conformes à imagem de Seu Filho, a fim de que Ele seja o primogénito entre muitos irmãos. Assim, todos aqueles a quem Deus chama e atrai a Jesus Cristo por meio da fé no Evangelho, a todos esses o próprio Senhor vai moldando e aperfeiçoando em Cristo Jesus, de modo a que no final dessa Sua obra em nós, estejamos conformes à imagem de Cristo. Sabemos que Deus opera em nós, não só pelo Seu Espírito, mas também através dos diversos acontecimentos e circunstâncias que surgem na nossa vida ao longo desta peregrinação terrena. Portanto, por mais adversas e penosas que sejam as situações pelas quais passamos, sabemos que todas elas têm um

Tiago 4:7

Satanás não dorme e está em constante atividade, preparando-nos ciladas e tentando continuamente os remidos do Senhor. Importa, pois, que estejamos conscientes da existência deste astuto Inimigo. Quer os homens creiam ou não, o facto é que Satanás existe, pois a Palavra de Deus assim o afirma. Vejamos, então, alguns efeitos da ação do Inimigo na vida dos crentes em Jesus Cristo: Quem é que leva os crentes a optarem por uma ida ao cinema, ao futebol, à praia ou ao campo, em vez de estarem na casa de oração a cultuarem a Deus? Quem fomenta nalguns crentes o hábito de chegarem sempre depois do culto já ter começado? Quem faz com que os pensamentos de muitos voem para bem longe durante o culto? Quem incentiva a nossa preguiça natural levando-nos a preferir ficar a descansar em casa, em vez de irmos participar no culto da nossa igreja? Quem faz com que tantos sejam atraídos por más companhias e más conversações? Todos sabemos que o Inimigo procura continuamente desviar-nos da lei

O significado da ressurreição de Cristo

I Coríntios 15:1-8; 20-28 Pr Celestino Torres de Oliveira