Há coisas que podem e
devem ser mudadas nas igrejas ao longo das gerações, mas há também coisas que
de modo algum podem ser alteradas segundo os critérios dos homens e das épocas:
a sã doutrina e as ordenanças do Senhor.
A Palavra de Deus, os
ensinos de Cristo permanecem imutáveis de geração em geração, são a verdade
infalível de Deus revelada aos homens de todas as épocas. De igual modo, as
ordenanças do baptismo e da Ceia do Senhor devem manter-se nas igrejas tal como
Jesus Cristo as instituiu: Baptismo só de crentes e por imersão, e a Ceia do
Senhor tendo o pão e o vinho como elementos simbólicos do corpo e do sangue que
Jesus ofereceu por nós, para nossa redenção na cruz do Calvário.
Devemos ainda estar
alerta para certas mudanças que, embora possam ser feitas, revelam algo de
grave em relação à fé e à vivência dos crentes que as defendem e promovem. Por
exemplo, a substituição dos hinos do “Cantor Cristão” por “corinhos” e outros
cânticos afins é reveladora de sintomas graves no seio das igrejas:
Primeiro, porque
manifesta visivelmente a não identificação dos atuais crentes com a fé e a
vivência espiritual dos crentes que nos antecederam. Por isso, as letras dos
hinos tradicionais tornam-se obsoletas e ultrapassadas para tais crentes…
Em segundo lugar, o
perigo é grande porque a maior parte dos “coros” modernos é de “inspiração
carismática” e acaba por introduzir esse “espírito” nas nossas igrejas,
tornando-as assim extremamente vulneráveis às infiltrações insidiosas desses
grupos.
Vemos, infelizmente,
muitas igrejas Baptistas cujos cultos já não têm a mesma ordem e reverência
espiritual do passado, pois estão grandemente influenciadas pelo “clima e
ambiente carismáticos”. Como se chegou a esta realidade? Através dos novos
cânticos que se foram introduzindo nas nossas igrejas, sem qualquer critério de
seleção…
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