O apóstolo diz claramente aos membros da igreja de Corinto, independentemente da nacionalidade que tinham e dos dons que possuíam ou não possuíam, que todos eles haviam sido baptizados em um Espírito, formando um corpo. De facto, ninguém pode reconhecer e aceitar na sua vida Jesus como Senhor, senão pelo poder e acção do Espírito Santo (I Cor. 12:3).
Assim, quando o Espírito de Deus nos convence do pecado (Jo. 16:8) e nos dá o arrependimento, suscitando em nós a fé no Senhor Jesus Cristo como nosso único e suficiente Salvador, somos baptizados no Espírito Santo, sendo nesse baptismo agregados a Cristo e feitos participantes da Sua vida. Nascemos de novo! Facto que iremos testemunhar publicamente descendo às águas do baptismo.
O verdadeiro sinal do baptismo no Espírito Santo não é o dom de falar em línguas, dom que já no tempo do apóstolo Paulo não era partilhado por todos (I Cor. 12:30), mas sim o amor que transforma radicalmente a nossa vida.
O fruto do Espírito visível na nossa vida (Gál. 5:22), e não eventuais dons sobrenaturais, é que constitui a prova real de que nascemos de novo, nascemos do Espírito.
É triste que, hoje em dia, certos cristãos dêem tanta ênfase a certos dons, considerando-os imprescindíveis como prova do baptismo no Espírito Santo, e depois na sua vivência social e familiar não mostrem minimamente as qualidades requeridas que provam de facto a acção e o poder do Espírito Santo na vida do crente.
Talvez isso explique, infelizmente, o facto de cada vez ser maior o número daqueles que se dizem “evangélicos” e, no entanto, a nossa sociedade estar também cada vez mais degradada, corrompida e violenta.
Sem regeneração genuína o testemunho cristão não tem qualquer impacto social.
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