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Conformação ou revolução?


"Tudo mudou na nossa sociedade, por isso a Igreja tem de mudar também; não pode ficar anquilosada na defesa de princípios completamente ultrapassados... a Igreja tem de saber adaptar-se aos tempos modernos, caso contrário em breve não terá fiéis..."
Quem não ouviu já frases semelhantes a estas? No entanto, tais afirmações revelam uma boa dose de ignorância quanto ao conceito de Igreja e do seu papel na sociedade.
O Senhor Jesus deixou a Sua Igreja neste mundo com a missão específica de ser instrumento do Espírito Santo na conversão dos pecadores, tornando-os novas criaturas em Cristo. Esta é a função da Igreja em todas as gerações. Ela é depositária de um tesouro inestimável: a Palavra e os ensinos de Jesus Cristo. Ela defende princípios que são imutáveis ao longo dos séculos. É certo que alguns desses princípios podem ser aplicados de diferentes formas consoante os tempos, mas em si mesmos permanecem inalteráveis, na medida em que a Verdade e a Vontade de Deus para os homens não mudam com o decorrer da história humana.
Em relação às coisas de Deus os nossos contemporâneos raciocinam quase sempre às avessas, pois não é a igreja mas sim os homens que têm de mudar. Não é a Igreja que deve adaptar-se ou conformar-se com o nosso século, é este que tem de ser transformado e revolucionado pelo testemunho e pela vivência dos cristãos. E não é da nossa conta se esta transformação alcançará a muitos ou a poucos. A nossa responsabilidade é sermos fiéis à Palavra e aos ensinos de Jesus Cristo... o arrependimento e conversão dos pecadores é obra de Deus, nós somos apenas instrumentos!
Não esqueçamos ainda que quando o Evangelho começou a espalhar-se pelo mundo, as sociedades desse tempo tinham princípios e filosofias de vida que se-Lhe opunham radicalmente... e foram as sociedades que mudaram então…

As mensagens mais procuradas

Salmo 37:5

Toda a nossa miséria provém de não querermos entregar o nosso caminho ao Senhor. E isto porque ignoramos quem Deus é; ignoramos o Seu poder e a Sua soberania sobre tudo e sobre todos. Não reconhecemos que Ele é o Deus vivo e tem o poder de cumprir infalivelmente todos os Seus desígnios. Assim, as nossas orações tornam-se monólogos, palavras proferidas no vazio ou no incerto. Não admira que tenham tão pouca força, e que a nossa vida seja tão raquítica e fútil em termos espirituais. Quando oramos esquecemos com frequência que não estamos a dirigir-nos a um nosso semelhante, mas sim Àquele que é Senhor nos céus e na terra. Orar é falar com o REI! Infelizmente, os homens não cessam de tentar rebaixar Deus ao nível deles. Querem um “Deus” que esteja ao serviço deles, que lhes faça todas as vontades e satisfaça todos os desejos do seu coração e da sua carne. Por isso, o mundo está como está, na miséria e no aviltamento. E, no entanto, se Deus fosse cruel e não nos amasse bast

A reverência na casa de Deus

Muitos pastores, na sua experiência e psicologia prática, afirmam que podem conhecer um crente pelo seu modo de entrar na casa de oração: conhecer a sua espiritualidade, o seu amor a Deus e o conhecimento que tem do Altíssimo. Há aqueles que entram já depois do culto ter começado, com grande ruído e aparato, sem a mínima reverência, falando com quem passam, sem qualquer respeito para com o acto de culto que está a decorrer. Há, também, crentes que quando chegam mais cedo ficam a falar e a rir no átrio, e só resolvem entrar quando ouvem a congregação cantar o primeiro hino. Outros, durante a prégação da Palavra de Deus estão sempre a olhar para trás e para os lados, com tanta leviandade que causam tristeza. Devemos entrar e estar na casa de Deus com reverência, conscientes do que ali se está a fazer, e sobretudo sabendo que aquele é o lugar onde o nome excelso de Jesus é invocado e anunciado aos pecadores. Não devemos ser tão negativos ao ponto de julgarmos uma congregação int

Romanos 3:9

Sabemos que todas as coisas que sucedem na nossa vida e à nossa volta na sociedade contribuem, na sua globalidade, para o nosso bem. Que bem é este? Sermos conformes à imagem de Cristo. A Escritura afirma que aqueles aos quais Deus conheceu como Seus, e aos quais amou e ama com amor eterno em Cristo Jesus, a esses também predestinou para serem conformes à imagem de Seu Filho, a fim de que Ele seja o primogénito entre muitos irmãos. Assim, todos aqueles a quem Deus chama e atrai a Jesus Cristo por meio da fé no Evangelho, a todos esses o próprio Senhor vai moldando e aperfeiçoando em Cristo Jesus, de modo a que no final dessa Sua obra em nós, estejamos conformes à imagem de Cristo. Sabemos que Deus opera em nós, não só pelo Seu Espírito, mas também através dos diversos acontecimentos e circunstâncias que surgem na nossa vida ao longo desta peregrinação terrena. Portanto, por mais adversas e penosas que sejam as situações pelas quais passamos, sabemos que todas elas têm um

Tiago 4:7

Satanás não dorme e está em constante atividade, preparando-nos ciladas e tentando continuamente os remidos do Senhor. Importa, pois, que estejamos conscientes da existência deste astuto Inimigo. Quer os homens creiam ou não, o facto é que Satanás existe, pois a Palavra de Deus assim o afirma. Vejamos, então, alguns efeitos da ação do Inimigo na vida dos crentes em Jesus Cristo: Quem é que leva os crentes a optarem por uma ida ao cinema, ao futebol, à praia ou ao campo, em vez de estarem na casa de oração a cultuarem a Deus? Quem fomenta nalguns crentes o hábito de chegarem sempre depois do culto já ter começado? Quem faz com que os pensamentos de muitos voem para bem longe durante o culto? Quem incentiva a nossa preguiça natural levando-nos a preferir ficar a descansar em casa, em vez de irmos participar no culto da nossa igreja? Quem faz com que tantos sejam atraídos por más companhias e más conversações? Todos sabemos que o Inimigo procura continuamente desviar-nos da lei

O significado da ressurreição de Cristo

I Coríntios 15:1-8; 20-28 Pr Celestino Torres de Oliveira