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Mensagens

A mostrar mensagens de julho, 2009

Uma oração contemporânea

Transcrevemos para nossa reflexão alguns excertos de um texto publicado há uns anos atrás no boletim duma Igreja Evangélica de New Jersey, nos Estados Unidos. “Senhor, o culto da minha igreja é muito tradicional. Obriga as pessoas a pensar. Exige transformação de vida. Reclama uma postura reverente e solene. Exalta a soberania de Deus. Afirma a Sua Omnipotência. Não oferece soluções milagreiras, rápidas, infalíveis, de carregar no botão. Defende princípios, regras, diretrizes. Faz do ensino e da prégação das Escrituras a base fundamental do seu ministério. … Se Paulo vivesse nos nossos dias, já teria descoberto que não precisamos da prégação para nada! Hoje temos muitos outros atrativos que dispensam a prégação e a tornam obsoleta. É muito mais excitante cantar corinhos durante uma hora inteira, bater palmas, dançar e ouvir o testemunho do ídolo do futebol ou do ator “convertido”, do que escutar a exposição das Escrituras. Se Pedro soubesse o que nós sabemos hoje não teria p

Será que Deus não fala?

Muitos escritores, poetas e dramaturgos, pertencentes a certa escola filosófica, queixam-se nos seus escritos da “surdez” e do “mutismo” de Deus, partindo daí para a negação da própria existência da “divindade” ou, no mínimo, para um agnosticismo dogmático. O facto é que Deus fala e clama de muitas e variadas formas, mas eles não querem ouvir, não aceitam a Revelação de Deus. Amam de tal modo as trevas em que vivem, a “sua verdade”, que repudiam a Luz verdadeira que alumia a todo o homem, não aceitam a Verdade absoluta revelada em Jesus Cristo. Os seus poemas, romances ou peças teatrais estão repletos de um pessimismo mórbido, duma vivência caracterizada pelo absurdo, por uma total ausência de sentido, pelo nihilismo, desespero e náusea. Os personagens que pretendem representar o papel de “deus” são frios, impiedosos, perversos e tirânicos, para além de surdos e mudos muitas vezes… São espessas as trevas que preenchem essas mentes, contudo inteligentes e astutas. O que não admira

A falácia liberal

É vulgar ler nos escritos de certos teólogos liberais afirmações que pretendem opôr a Palavra de Deus Pessoal, o Verbo eterno que é Jesus Cristo, à Palavra de Deus escrita, a Bíblia ou Sagrada Escritura. Afirmam que a Palavra de Deus não é um Livro, mas sim uma Pessoa. Obviamente que o “Logos” de Deus é Jesus Cristo, portanto uma Pessoa, mas a falácia está na ilação de que, por esse motivo, a Bíblia não pode ser a Palavra de Deus. De facto, nós atualmente só conhecemos a Jesus Cristo por meio da Sagrada Escritura, a Qual sendo escrita por homens foi plenamente inspirada pelo Espírito Santo e é também Ela a Palavra que vem de Deus revelando aos homens a Pessoa de Jesus Cristo. De tal modo que nós hoje não temos outro conhecimento àcerca de Jesus Cristo e dos Seus ensinos senão pela Revelação que Ele nos dá de Si mesmo na Sua Palavra escrita. Por isso, constitui um embuste de Satanás pretender desvalorizar o testemunho bíblico opondo-o ao testemunho dado por Jesus Cristo, pois a Bíblia

Colossenses 3:1-2

Verificamos que cada vez mais os Cristãos Evangélicos pensam menos nas coisas que são de cima e mais nas que são da terra. Talvez seja essa a razão que leva muitos a considerarem os hinos tradicionais como obsoletos e sem significado para a nossa época. Se atentarmos bem para a exortação que Paulo deixa aos colossenses, esta atitude moderna no nosso meio leva-nos a questionar a regeneração de muitos. Isto sem querermos entrar em juízos que só a Deus pertencem… mas pelos seus frutos se conhece a árvore! Talvez encontremos também nesta atitude uma explicação para a irreverência intrínseca e visível nos cultos modernos. Não apenas no modo como se pretende louvar a Deus musicalmente, mas igualmente no comportamento leviano aquando das orações, leitura das Escrituras e prégação do Evangelho. O homem é um todo, e manifesta aquilo que é em todas as áreas da sua vida. Por isso, não nos admira que o testemunho de muitos crentes, no que toca à vida conjugal, familiar e profissional, es

O Baptismo bíblico

    Muitos nos interrogam sobre o porquê de usarmos a expressão “baptismo bíblico”. A razão é que nem todos os “baptismos” que se praticam na Cristandade são de facto baptismos bíblicos, ou seja, baptismos em conformidade com a ordenança deixada pelo divino Mestre aos Seus discípulos e, portanto, à Sua Igreja. Para que possamos administrar corretamente o baptismo bíblico temos de nos submeter, pelo menos, a três exigências básicas deixadas pelo Senhor Jesus: 1) O baptismo só deve ser administrado àqueles que se arrependem dos seus pecados, crêem que Jesus é o Cristo, e confessam publicamente essa fé em Jesus, como Senhor e Salvador (Mateus 28:19; Marcos 16:16, Actos 2:38,41; 8:12,36-38; 18:8). 2) O baptismo nas águas é um sinal visível e um testemunho público da nossa identificação com Cristo na Sua morte, sepultamento e ressurreição (Romanos 6:3-5; Colossenses 2:12). Pelo que só a imersão total do crente nas águas preenche esse requisito formal. Aliás a própria pal