Nalgumas das cartas ás igrejas da Ásia, o Senhor Jesus alerta os pastores e as respetivas igrejas para o perigo da infiltração nicolaíta no seu seio (Ap.2:6, 14-16,20-24). Em que consistia tal perigo? Essencialmente numa conformação com a sociedade pagã no meio da qual vivia a igreja. Algumas igrejas tinham-se deixado seduzir pelas filosofias em voga no império romano e pensavam que o ser cristão não implicava um corte radical com a vida passada e com toda a idolatria e licenciosidade carnal. Tal pensamento e tal vivência eram abomináveis aos olhos de Deus. Infelizmente, a tendência nicolaíta, revestida de roupagens modernas, é bem evidente nas igrejas dos nossos dias. Quantas cuidam ser cristãos, querem ser membros ou são já membros das igrejas, e vivem no seu dia a dia plenamente conformados com as tendências modernas deste mundo, em total oposição á vontade revelada de Deus para a vida humana, nomeadamente nas áreas das relações familiares, laborais e profissionais. Para já não