A independência das
igrejas locais é um princípio do Novo Testamento que importa preservar com toda
a firmeza e convicção. As igrejas cristãs devem cooperar entre si se houver
comunhão espiritual entre elas, o que só é possível se forem igrejas da mesma fé
e ordem.
A fidelidade à
Verdade é tão imprescindível como o Amor na comunhão fraterna. Sem amor não há
comunhão, e o mesmo sucede quando se diverge em questões de fé e de
interpretação de ensinos bíblicos fundamentais.
Também a ordem no
culto, a reverência, a seriedade e profundidade no louvor e na adoração, sem
excluir a alegria no Espírito, são essenciais para que possamos estar unidos no
culto.
A unidade desejada e
pedida por Cristo ao Pai fundamenta-se nos dois pilares que são a Verdade e o
Amor: "... que também eles sejam um em nós" (João 17:21). O padrão é
a unidade que há entre o Pai e o Filho no seio da Triunidade Divina. E só quando
estamos em Cristo, que é Amor e Verdade, podemos ter comunhão com Deus e
comunhão uns com os outros.
O mal dos nossos
dias é a facilidade com que se menospreza a Verdade a favor de um
"amor" que sem ela é mero sentimentalismo carnal, o qual nada tem a
ver com a genuína vivência cristã. Daí a grande exortação de Paulo aos efésios:
"Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a
Cabeça, Cristo" (Efésios 4:15).
Cristo tem de ser o
centro e o alvo de toda a nossa vivência, o que implica rigorosa fidelidade aos
Seus ensinos, guardando tudo quanto Ele nos ordenou (Mateus 28:20).