As Igrejas Evangélicas que desejam manter a
sua forma de culto tradicional têm de enfrentar uma luta titânica contra as
influências inovadoras provenientes de fortes grupos de pressão nacionais e
internacionais. A resistência conservadora requer homens e mulheres, jovens e
adultos com profundas convicções, pois é impossível evitar hoje em dia que
muitos membros das nossas igrejas recebam aqui e além influências nefastas…
Aqueles que desejam conservar a dignidade, a
reverência, a ordem e a decência nos cultos de adoração e louvor ao nosso Deus
devem lutar no sentido de manter um elevado nível espiritual e musical nos
cânticos de louvor que fazem parte desses cultos. Estamos convictos de que é
impossível dissociar no culto a forma litúrgica do conceito de Deus que lhe
está subjacente. Isto significa que o Deus Altíssimo, soberano e majestoso,
três vezes Santo, não pode ser adorado de uma forma leviana e superficial. Se
Ele requer que O adoremos em espírito e em verdade, não irá aceitar uma
adoração inspirada nos impulsos da carne.
Esta provavelmente a razão para a mudança
litúrgica operada no Novo Testamento, tornando o louvor e a adoração a Deus
formalmente mais simples e mais espiritual do que acontecia no Velho
Testamento. Por exemplo, não vemos nem Jesus, nem os Seus discípulos dançarem
nos momentos de alegria e de louvor, o mesmo se verificando nos relatos que
temos da adoração prestada nas igrejas do Novo Testamento.
A Revelação progressiva de Deus até à sua
plenitude final em Jesus Cristo requer também um amadurecimento espiritual no
louvor e na adoração. Assim, devemos cultuar a Deus como adultos em Cristo e já
não como bebés ou crianças sem maturidade espiritual. Como nos ensina a
Escritura, sejamos crianças na simplicidade e na humildade, mas adultos no
entendimento.