“ E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmãos, e não vês a trave que está no teu olho ? (Mateus 7:3) Esta crítica feita por Jesus aos religiosos do seu tempo não perdeu a mínima atualidade. É tão fácil vermos argueiros nos olhos dos outros e ignorarmos a trave que está nos nossos olhos… Temos sempre a tendência de considerarmos os erros dos outros extremamente graves, enquanto em relação aos nossos erros somos muito brandos, ou até mesmo incapazes de reconhecê-los. Há ainda um outro problema que agrava esta tendência da nossa natureza decaída: As fraquezas humanas variam de pessoa para pessoa, ou seja, uns são fracos e têm inclinação para errar em certas áreas da vida, e outros noutras áreas diferentes… A grande tentação consiste em considerarmos que os erros detetados nas áreas em que não temos fragilidades são erros de maior gravidade, enquanto os erros cometidos dentro das áreas das nossas fragilidades são tidos apenas como leves ou simples fraquezas