Vivemos uma época em que as mudanças sociais,
económicas, culturais e religiosas são de tal modo vertiginosas que nos deixam
estonteados e sem rumo definido.
Um estudo elaborado por um grupo de
sociólogos revelou esta estarrecedora realidade: “Do ano 1 até 1900 houve menos
mudanças sociais, culturais e tecnológicas, do que de 1900 a 1990”. Ou seja, em
70 gerações houve menos mudanças do que nas 3 gerações do século XX. E, para se
avaliar a forma vertiginosa como as mudanças estão a suceder atualmente, de
1980 a 2010 houve mais mudanças do que do ano 1 até 1980.
Não admira que todas as estruturas estejam em
vias de dissolução: na economia, na família, na vida social e laboral. Até o
papel que cabe a cada sexo desempenhar na sociedade parece incerto, nalguns
casos invertendo ou subvertendo a própria ordem natural.
Como consequência temos: desilusão,
esgotamentos psíquicos e nervosos, um grande desenraizamento cultural que causa
sentimentos de depressão, de angústia, de vazio e incerteza quanto ao futuro.
Os problemas de inserção social são imensos, provocados pelo desemprego, pela
imigração clandestina, pelos inúmeros “sem abrigo” e marginalizados, pelo
flagelo do “sida”, pela poluição e pelo desencanto em relação às classes
política e jurídica.
É neste quadro social que os cristãos têm um
grande papel a desempenhar: Há valores eternos e imutáveis que devem nortear a
vida dos homens e das sociedades. São a bússola que falta à nossa geração.
Esses valores são-nos dados pelo próprio Deus, o Criador e Legislador do
universo, e encontram-se revelados para nós nas páginas da Bíblia, a Palavra de
Deus.
Enchamos, pois, o mundo com o nosso
testemunho firmado na Escritura, na Revelação de Jesus Cristo. Este é a única
esperança e certeza de salvação para todo o homem, em todo o lugar.
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