Geraldo tinha um grande prazer em ir à sua igreja a fim de cultuar a Deus com os seus irmãos na fé. Naquele dia, sobretudo, o culto estava a ser uma grande bênção para ele: sentia uma atmosfera espiritual à sua volta, os hinos eram cantados com vida e ele meditava na profunda mensagem que cada um deles transmitia ao seu coração e à sua mente. Na pregação parecia que Deus estava a falar diretamente para ele, orientando-o, exortando-o e alegrando-o na certeza do perdão e da salvação em Jesus Cristo. Foi imbuído de um sentimento de alegria e profunda paz espiritual que no final falou a alguns dos irmãos e se despediu deles até ao próximo culto.
Afonso foi ao culto unicamente por dever e no desejo de descobrir motivos para desculpar as suas inúmeras ausências: ao entrar e sentar-se na casa de oração o seu único cuidado era examinar o que cada um fazia antes de começar o culto. Assim, não lhe passou despercebido que duas irmãs, em vez de estarem em espírito de oração, estavam conversando sobre a vida particular de cada uma. Viu ainda que poucos estavam com a reverência que devia anteceder a participação no culto. Depois, os hinos pareciam-lhe ser cantados sem sinceridade, tudo estava eivado de pura rotina. A pregação nada lhe disse, e foi com alívio que chegou ao fim do culto e pôde voltar para casa.
Importa, agora, dizer aos leitores que o Geraldo e o Afonso estiveram no mesmo culto e na mesma igreja!
Cada um viu e sentiu o que o seu coração e a sua mente antecipadamente estavam preparados para ver e sentir…
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