O principal erro do modernismo foi a
afirmação da autonomia e soberania da razão humana: tudo aquilo que o homem não
podia compreender ou explicar racionalmente devia ser rejeitado ou mesmo
negado.
Entretanto, veio o chamado pós-modernismo que
nos leva para o extremo oposto e nos faz cair num espiritualismo exacerbado,
que também não aceita uma Revelação objetiva e universal, vinda de Deus,
preferindo fundamentar-se em experiências subjetivas e emocionais que
transportam de novo o homem para uma espiritualidade pagã, muito semelhante à dos
povos da Antiguidade… Veja-se, por exemplo, a grande influência que exercem
atualmente na sociedade Ocidental os movimentos religiosos de cariz
sincretista, eivados das várias espiritualidades orientais, ao estilo “Nova
Era”.
Daí a dificuldade em proclamar o Evangelho de
Jesus Cristo com fidelidade e sem ambiguidades quanto à Verdade n’Ele revelada.
Essa proclamação de uma verdade absoluta, revelada pelo único Deus vivo,
Criador e Senhor do universo, parece obsoleta e inaceitável à nova mentalidade
e espiritualidades geradas no homem contemporâneo.
E, no entanto, só o Evangelho de Jesus Cristo
pode revolucionar a mente e o coração do homem, dando-lhe uma razão para viver
e para lutar, dando-lhe um alvo eterno para a vida já neste mundo,
mostrando-lhe que esta vida tem sentido e vale a pena ser vivida na obediência
à vontade boa, santa e justa do Criador e Senhor nosso, afinal o único alvo
correto na nossa vida.
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