A evolução musical parece ter começado a partir de expressões místicas relacionadas com um certo espiritualismo ancestral, passando por estágios crescentes: primeiramente gritos, depois batimentos, seguindo-se ritmos, finalmente sons mais harmoniosos, melodias e harmonias. Deste modo, a história da música leva-nos a concluir que está actualmente em curso um retrocesso às fontes originárias do primitivismo pagão, bem visível no uso corrente de ritmos sincopados e na ênfase dada às baterias.
A história revela ainda que o uso de ritmos sincopados, com a sua habilidade para alterar estados de consciência, provém do antigo Egipto. Os sacerdotes nos templos usavam-nos para introduzir transes, êxtases, alucinações, convulsões e outras perturbações. Do antigo Egipto, esta forma musical de adoração pagã foi transportada para a África Central, onde fincou raízes e deu origem à religião Vodu, entres outras…
Assim, enquanto a música pagã era baseada nos ritmos e batimentos sincopados, os Cristãos, com o avançar dos séculos, buscaram sobretudo na música a melodia e a harmonia como meios de adorar o Deus Criador da ordem, da beleza e da harmonia do cosmos, o Qual Se revelou em Jesus Cristo o Deus cheio de amor e misericórdia, o Deus da paz, que só pode ser adorado em espírito e em verdade, o que exclui ritmos agressivos e danças sensuais ou carnais…
O que nos leva também a constatar a paganização que está em curso em muitas igrejas cristãs…
Pastor Celestino Torres de Oliveira
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