Há actualmente a perversa tendência de considerar a fidelidade a Cristo e aos Seus ensinos como uma questão meramente de ordem cultural. É óbvio que a prática dos ensinos de Cristo revela uma cultura bíblica que tem repercussões em todas as áreas da vida humana. É também certo que, ao longo dos séculos, algumas sociedades foram mais influenciadas do que outras por essa cultura bíblica, devido ao zelo e ao elevado número de crentes fiéis a Cristo que nelas viveram.
Não podemos, porém, afirmar que aqueles que hoje continuam a querer viver e a adorar a Deus em conformidade com os padrões éticos e espirituais do Novo Testamento o façam por uma questão meramente de ordem cultural…
O facto é que a santificação requerida por Jesus Cristo aos Seus discípulos implica infalivelmente uma separação dos padrões do mundo e da vivência social do presente século.
Ao agirmos assim, fazemo-lo não porque estamos agarrados a uma cultura “ocidental” ultrapassada, mas porque queremos continuar fiéis aos padrões de vivência e de adoração a Deus exigidos aos crentes em Cristo no Novo Testamento.
Também a obra missionária falhará no essencial se não instruir os pagãos que se convertem ao Evangelho a passarem a agir de uma forma diferente daquela que aprenderam na sociedade em que vivem.
E uma vez mais sublinhamos, não se trata de “ocidentalizar” os pagãos, mas sim de levá-los a viver e a cultuar a Deus sob outros padrões, os padrões do Novo Testamento.
Pastor Celestino Torres de Oliveira
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