As lutas verificadas através dos séculos da
era Cristã entre grupos e seitas do cristianismo têm sido provocadas por erros
doutrinários e éticos que foram surgindo e se estabeleceram na igreja
dominante.
Assim, vários grupos se ergueram ao longo dos
séculos protestando contra os erros da igreja oficial e defendendo o regresso
aos ensinos e à simplicidade formal dos tempos apostólicos. Infelizmente,
também no seio desses movimentos de protesto surgiram, por vezes, heresias
nefastas que anularam a influência positiva que os seus protestos podiam
exercer no seio da Cristandade.
A própria Reforma Protestante, apesar de todos os aspetos positivos que teve, não foi suficiente na área eclesiástica, para trazer o Cristianismo à sua pureza evangélica inicial. Houve erros e heresias que faziam parte da Igreja Romana e que não foram erradicados por completo entre os Reformadores, como o baptismo infantil e por aspersão, uma igreja nacional de cariz episcopal ou sinodal e, embora reconhecido em teoria, na prática não era sempre visível o princípio da separação das igrejas e do Estado. Nunca foi, igualmente, reconhecido pelos Reformadores o direito que cada indivíduo tem para cultuar a Deus livremente, segundo a sua consciência; pois os cidadãos em zonas protestantes eram obrigados, tal como nas católicas, a professar oficialmente a religião dos magistrados e líderes políticos do Estado a que pertenciam.
A própria Reforma Protestante, apesar de todos os aspetos positivos que teve, não foi suficiente na área eclesiástica, para trazer o Cristianismo à sua pureza evangélica inicial. Houve erros e heresias que faziam parte da Igreja Romana e que não foram erradicados por completo entre os Reformadores, como o baptismo infantil e por aspersão, uma igreja nacional de cariz episcopal ou sinodal e, embora reconhecido em teoria, na prática não era sempre visível o princípio da separação das igrejas e do Estado. Nunca foi, igualmente, reconhecido pelos Reformadores o direito que cada indivíduo tem para cultuar a Deus livremente, segundo a sua consciência; pois os cidadãos em zonas protestantes eram obrigados, tal como nas católicas, a professar oficialmente a religião dos magistrados e líderes políticos do Estado a que pertenciam.
No entanto, no seio desse amplo movimento
Reformador surgiu um grupo que, quanto a nós, acabou por preencher todos os
requisitos de uma igreja apostólica. Esse grupo rejeitou o baptismo infantil,
pois lia no Novo Testamento que só aqueles que se arrependem dos seus pecados e
crêem em Jesus Cristo é que devem ser baptizados. Adotou também a forma bíblica
do baptismo, que é a imersão em água, como sinal da identificação do pecador
com Cristo na Sua morte, sepultamento e ressurreição, a fim de viver agora em
novidade de vida, em consequência da regeneração que previamente foi nele
operada pelo Espírito Santo. Devido à ênfase dada por este grupo de Cristãos
aos aspetos relativos ao baptismo, foram denominados “Baptistas”.
Podemos descrever a posição Baptista, nas
suas várias frentes, da seguinte forma:
Em relação à Bíblia, Palavra de Deus, defende o direito de interpretação particular das Escrituras e da responsabilidade individual de obediência às mesmas. O que implica o reconhecimento da liberdade inalienável de cada indivíduo cultuar, ou não cultuar a Deus, segundo os ditames da sua consciência.
Em relação à Igreja, o princípio fundamental Baptista é uma igreja local autónoma, organizada e dirigida de acordo com os moldes apostólicos; uma igreja composta de membros regenerados que tenham dado o testemunho público da sua fé em Jesus Cristo descendo às águas do baptismo.
Em relação à Bíblia, Palavra de Deus, defende o direito de interpretação particular das Escrituras e da responsabilidade individual de obediência às mesmas. O que implica o reconhecimento da liberdade inalienável de cada indivíduo cultuar, ou não cultuar a Deus, segundo os ditames da sua consciência.
Em relação à Igreja, o princípio fundamental Baptista é uma igreja local autónoma, organizada e dirigida de acordo com os moldes apostólicos; uma igreja composta de membros regenerados que tenham dado o testemunho público da sua fé em Jesus Cristo descendo às águas do baptismo.
Na área política, a posição distintiva dos
Baptistas é a separação das igrejas e do Estado.
Os Baptistas são Cristãos por excelência,
pois seguem tão somente a Jesus Cristo e buscam viver em conformidade com os
ensinos do Novo Testamento. Não têm outro mestre para instrução espiritual
senão Jesus Cristo. Por isso, defendem que a verdadeira sucessão apostólica só
a encontraremos actualmente na submissão plena às doutrinas ensinadas por Jesus
e Seus apóstolos, as quais se apresentam exaradas para nós nas páginas do Novo
Testamento.
Comentários
Enviar um comentário
Agradecemos desde já o seu comentário e pedimos que se identifique.
Gratos