Nós repudiamos todo o sacerdócio oficial que não seja o de Cristo, todo o altar que não seja o Calvário, toda a oblação que não seja a do Corpo de Jesus Cristo crucificado, o Cordeiro de Deus sacrificado uma vez só, mas cujo sacrifício perfeito tem eficácia eterna.
Cremos, também, que profetas e apóstolos foram dons concedidos por Deus para o período particular do estabelecimento do Cristianismo nascente, bem como para a produção literária do Novo Testamento, não tendo portanto sucessores.
As nossas igrejas têm uma só ordem ministerial oficial: os pastores. Os quais podem ser igualmente apelidados de bispos ou de presbíteros. Bispo, quer dizer vigilante e superintendente. Presbítero, significa ancião e tem a ver com a capacidade de aconselhamento baseado no ministério da Palavra e do ensino bíblico. Pastor é o termo de ternura, indica direcção e orientação das ovelhas, responsabilidade por uma boa e sadia alimentação espiritual, impedindo ainda a penetração de lobos no seio do rebanho. Mas estes três títulos referem funções específicas de um único ministério na igreja (Act. 20:17, 28; I Tim. 3:1; 5:17; Tit. 1:5,7; I Ped. 5:1-4).
O ministério pastoral exige a chamada Divina e implica a eleição por voto comum dos membros de uma igreja local. Aqueles que são chamados por Deus e eleitos pela igreja para um tal ministério devem, se possível, deixar todo o trabalho secular a fim de se dedicarem inteiramente à “oração e ministério da Palavra” e vivam do Evangelho que prégam (Act. 6:4; I Cor. 9:14).
Em apoio do ministério pastoral, foi criado o diaconato para um serviço material, social e de beneficência (Act. 6:2-3; Fil. 1:1). Os diáconos não são uma ordem inferior do ministério. Têm os seus trabalhos seculares, a sua vida profissional, por isso não são sustentados pela igreja.
Pastor Celestino Torres de Oliveira
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