Hoje em dia parece que os crentes estão como narcotizados, alienados na sua vivência quotidiana, tal a discrepância entre as afirmações de fé que proferem e o modo como vivem. A conformação com o presente século, o prazer que sentem nos divertimentos e espectáculos mundanos revelam uma vivência que nega todos os princípios e ensinos bíblicos relativos à santidade e ao modo como os crentes devem viver neste mundo, a fim de agradarem a Deus.
Outro facto que põe em causa a genuína fé cristã daqueles que a professam actualmente é a forma como encaram a morte, e também como concentram todos os privilégios provenientes da fé em Jesus Cristo nesta peregrinação terrena, como se a vida presente fosse a única realidade ou, pelo menos, a realidade mais importante.
Esta atitude opõe-se àquela que encontramos nos crentes do Novo Testamento. Para estes, tudo nesta vida era relativo, efémero e passageiro, o que contava acima de tudo era a certeza de que um dia estariam para sempre com Cristo na Sua glória, e almejavam por tal dia. Partir e estar com Cristo era muito melhor (Fil. 1:23; Rom. 8:18; II Cor. 5:1-2,8).
Que se passa, então, com os cristãos deste século? Que fé é a nossa? Que significado real têm para nós os ensinos e promessas do nosso Mestre e Senhor Jesus Cristo, que encontramos nas páginas da Bíblia?
Pastor Celestino Torres de Oliveira
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