Há nos nossos dias alguns cristãos que pretendem um retorno à Velha Aliança que o Senhor estabeleceu com Israel. Tal como acontecia nos tempos dos apóstolos os judaizantes estão de volta…
Querem impor-nos restrições alimentares que foram abolidas por Cristo mediante o Seu sacrifício expiatório na cruz; buscam a inspiração para o louvor a Deus e o culto que Lhe deve ser prestado não no Novo Testamento, mas sim à luz do Velho Testamento, esquecendo o ensino de Jesus à mulher samaritana, e o sentido simbólico e figurativo do culto vetero-testamentário. Não têm em conta o facto da Revelação de Deus aos homens ser gradual e progressiva culminando na Revelação máxima em Jesus Cristo, perfeita na Sua plenitude e, por isso mesmo, final.
Estamos de volta a uma ênfase nos jejuns e nas boas obras, empalidecendo assim o Evangelho da Graça de Deus revelada em Jesus Cristo e por Jesus Cristo. Querem voltar ao vinho velho em odres velhos…
Parece que tudo depende daquilo que os crentes fazem, não tendo na devida conta o cumprimento infalível dos desígnios soberanos de Deus na história da humanidade e, igualmente, na história da Sua Igreja.
É óbvio que cada um de nós é também responsável diante de Deus e dos homens pelas decisões que toma e pelo seu comportamento na vida social, familiar e privada; e cada um terá de dar contas de si mesmo a Deus. Esta é, porém, uma verdade bíblica tão real como a da soberania incondicional de Deus.
E é perante estas duas linhas paralelas na Bíblia que temos de viver e de cultuar ao Senhor.
Pastor Celestino Torres de Oliveira
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