Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2010

UMA RECORDAÇÃO

Desci às águas do baptismo quando tinha doze anos de idade, e ainda me recordo da emoção que senti no momento em que fui sepultado nas águas, numa identificação com Cristo na morte, a fim de também com Ele ressuscitar para uma vida nova. Obviamente que não possuía então os conhecimentos e a consciência que hoje tenho acerca das coisas de Deus e da minha responsabilidade enquanto discípulo de Cristo, contudo experimentei na minha infância uma fé pura e genuína em Jesus Cristo que ainda recordo com saudade. Lembro-me, sobretudo, da primeira pergunta que me foi feita pelo pastor Paulo Torres aquando da minha profissão de fé. Levantando a Bíblia, ele perguntou: Que livro é este? E eu respondi, é a Bíblia. Sim, continuou o pastor Torres, e o que é a Bíblia? É a Palavra de Deus, retorqui. Creio que foi esta convicção que sempre permaneceu em mim, que impediu, em certos momentos de crise espiritual, que me afastasse da verdade revelada em Jesus Cristo nas páginas da Sagrada Escritura. É ainda

EM RELAÇÃO AO BAPTISMO

É falsa a afirmação de que os Baptistas só baptizam adultos. Na realidade, nós baptizamos só crentes após profissão de fé em Jesus Cristo como Salvador e Senhor. Um dos grandes pioneiros do trabalho Baptista no Brasil, e que influenciou também grandemente a nossa Denominação aqui em Portugal, William Taylor escreveu o seguinte no seu tratado sobre o “Baptismo Bíblico”: “Os Baptistas não fazem a mínima objecção ao baptismo de crianças. Sei por experiência pessoal da salvação que gozo em Jesus Cristo que eu a recebi pela fé cinco anos antes de findar a minha menoridade. Entendi perfeitamente o Evangelho desde os meus seis anos de idade como o entendo hoje, e se não fosse a inerente depravação do meu coração juvenil eu teria sido crente naquela idade, como o meu irmão o foi com oito anos, sendo baptizado com nove anos. São milhares de crentes no mundo inteiro que podem testemunhar a sua conversão a Cristo e baptismo antes de chegarem a ser adultos. Carey Bonner, eminente Baptista inglês e

A oração

Infelizmente parece que os cristãos estão a esquecer cada vez mais os ensinos de Jesus para todas as áreas da nossa vida, incluindo o Seu ensino relativo à oração (Mat. 6:5-13). Oração é comunhão com Deus, íntima e profunda, que se expressa em palavras, as quais devem refletir o que vai no nosso coração. Não é motivo para ostentação da nossa fé ou dos nossos conhecimentos bíblicos quando ela é proferida em lugares públicos, na congregação local em que nos reunimos para prestar culto a Deus. Devemos respeitar os alvos propostos pelo nosso Mestre para a oração: Glorificar a Deus no desejo de que o Seu nome seja santificado e a Sua soberania uma realidade visível tanto na terra, como no céu, e na nossa própria vida. O reconhecimento da nossa total dependência de Deus no dia a dia e nos mais ínfimos pormenores e necessidades da nossa vida. O anseio sincero de que a Sua vontade prevaleça em todos os momentos e circunstâncias. O verdadeiro crente, embora não possa deixar de ter

O PRAGMATISMO

Prosseguindo na linha do pensamento iniciado a semana passada, poderemos acrescentar o seguinte: O facto dos líderes das Igrejas Evangélicas buscarem cada vez mais a orientação para o seu ministério em livros escritos por eminentes homens de negócios e políticos de sucesso, ou em conferências organizadas pelos mesmos, e já não na Bíblia, faz com que haja uma mudança radical na filosofia e na prática dos ministérios contemporâneos em relação aos do passado. Agora, o pragmatismo domina e impõe as suas leis. Isto significa que os pastores de hoje, com raras e honrosas excepções, já não são orientados por princípios éticos e espirituais imutáveis visto estarem fundamentados nos ensinos da Sagrada Escritura, a Palavra de Deus, mas sim por todo e qualquer método que possa resultar e ter sucesso na óptica humana. Por outras palavras, os pastores já não se interrogam sobre qual a vontade de Deus expressa na Sua Palavra para a orientação e para o trabalho que deve ser feito nas igrejas e pelas

A estratégia mais eficaz

Ao longo da história das igrejas cristãs a estratégia mais perigosa e eficaz utilizada por Satanás na tentativa de destruir a fé uma vez dada aos santos foi a infiltração no seio dessas igrejas de filosofias, métodos e práticas contrários aos ensinos de Jesus Cristo que encontramos nas páginas do Novo Testamento. Esta é, sem dúvida, uma estratégia muito mais eficaz e poderosa do que qualquer ataque à fé proveniente do exterior, mesmo que recorra à violência física E é sobretudo este o método que atualmente usa com profusão o Inimigo das nossas almas. Vemos igrejas que outrora eram firmes e ousadas no testemunho da sua fé em Jesus Cristo e agora estão quase totalmente conformadas com a degradação e devassidão existentes na sociedade em que estão inseridas. Vemo-las recetivas a todas as infiltrações de novas ideias e conceitos de vivência “cristã”, que as afastam da genuína fé bíblica. Há líderes espirituais que buscam uma orientação para as suas igrejas não já na Bíblia, mas si