Só o Deus Triúno e Eterno, Imutável, Infinito, Auto-existente, Santo, Justo e Bom é digno de adoração, e deve ser honrado, glorificado e adorado por todas as Suas criaturas, incluindo todo o exército dos céus (Neem. 9:6), todos os anjos (Heb. 1:6) e todos os seres humanos em todas as nações (Mat. 4:9-10; Jo. 4:24).
Não podemos adorar a Deus segundo a nossa imaginação, ou segundo o parecer da nossa racionalidade, mas tão só como o próprio Deus prescreve e ensina na Sua Palavra: portanto, apenas em espírito e em verdade. A adoração que não tem como alvo a Deus é pecado.
É certo que no Novo Testamento não encontramos prescrições formais rígidas para o culto, como acontecia no Velho Testamento, pelo que o culto cristão deve ser feito na liberdade do Espírito de Deus e sob a Sua orientação. Como o nosso Deus é um Deus de ordem e de harmonia, o culto orientado pelo Seu Espírito revelará também estas características e será feito com ordem, decência e dignidade (I Cor. 14:33,40). Portanto, onde houver confusão e desordem formal não cremos que esse seja um genuíno culto a Deus.
Assim, por exemplo, nas orações públicas, quando alguém na congregação está a orar em voz alta, fá-lo em nome de todos, pelo que os restantes membros devem estar em silêncio, ouvindo o que é dito, a fim de poderem, caso estejam de acordo, concluir com o seu "ámen" a oração, fazendo assim suas as palavras que foram dirigidas a Deus.
Também o louvor deve primar pela harmonia, quer no canto, quer na música instrumental, identificando-se com toda a harmonia que há nas obras de Deus reveladas em toda a Sua criação.
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