Depois de termos nestes últimos dias meditado na paixão e morte do Senhor, e celebrando hoje a Sua ressurreição, é um privilégio podermos também neste dia participar da ordenança deixada por Cristo à Sua Igreja como memorial dessa paixão e morte. Memorial que torna visível, através da partilha do mesmo pão e do mesmo vinho, a comunhão de todos os membros no Corpo de Cristo. É uma declaração pessoal da dependência do sacrifício de Cristo, simbolizando a necessidade constante de cada crente se alimentar espiritualmente do Senhor crucificado e ressurrecto. É uma ordenança dada à Igreja, portanto, um acto congregacional.
Para poder participar dignamente na Ceia do Senhor, a pessoa deve ser regenerada e baptizada, deve ter uma conduta agradável a Deus, não imoral, deve estar em perfeita comunhão com a igreja, quer na doutrina, quer no relacionamento fraterno. Por isso, os participantes da Ceia do Senhor devem examinar-se a si mesmos, comungando na devida ordem e no tempo próprio.
Os elementos são o pão e o vinho. Estes elementos são celebrados pela igreja conforme a instituição por Cristo da "Ceia", segundo o método claramente apresentado nos Evangelhos e em I Coríntios 11:23-25.
A igreja não tem autoridade para alterar seja o que for no que Cristo instituiu, pelo que os elementos do pão e do vinho no cálice, como símbolos do Corpo e do Sangue de Jesus crucificado, devem ser mantidos, na obediência ao que o próprio Senhor ordenou.
A Ceia do Senhor, correctamente administrada, anuncia a morte de Cristo como poder sustentador da nossa vida e fonte da nossa santificação.
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