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Pastores e Diáconos


À luz do Novo Testamento há apenas duas classes de oficiais na igreja: pastores e diáconos (Fil. 1:1).
Os Pastores também denominados Presbíteros (cuja tradução portuguesa é Anciãos) e Bispos (Act. 20:17,28). A função é de liderança espiritual na igreja, e cada um dos títulos atribuído a essa função revela uma faceta importante do ministério: Presbítero ou Ancião indica a necessidade de maturidade, idoneidade e capacidade de aconselhamento da parte do líder espiritual. Não tem a ver com a idade física, mas sim com a experiência espiritual que deve possuir todo aquele que tem funções de liderança no seio da igreja. Por isso, nunca deveria ser eleito pastor um neófito, ou seja, alguém que se tenha convertido há pouco tempo e que, por conseguinte, não tem experiência, nem maturidade espiritual suficiente (I Tim. 3:6).
Bispo, tem a ver com a necessidade de vigilância pastoral. O líder espiritual da igreja tem de estar sempre atento e vigilante para que as ovelhas do Senhor que lhe foram confiadas não se desviem da fé e da sã doutrina, não sejam presa dos lobos que tantas vezes se disfarçam de ovelhas e se introduzem no seio do rebanho para devorar e destruir. Finalmente o título de Pastor salienta a responsabilidade do bispo e ancião em apascentar as ovelhas, guiando-as a bons pastos, ou seja, ministrando-lhes o alimento espiritual para as suas vidas que é a Palavra de Deus, e lutando em defesa das ovelhas no caso dos lobos procurarem penetrar no rebanho.
Quanto aos Diáconos, eles são os responsáveis na igreja por servir às mesas (Act. 6:1-6), a fim de auxiliarem na satisfação das necessidades materiais dos membros da igreja. Daí estar-lhes geralmente confiado o departamento da beneficência. São como que o braço direito dos pastores, ajudando-os na área administrativa da igreja e também na visitação aos enfermos e no cuidado pelos mais carenciados.

Comentários

As mensagens mais procuradas

Salmo 37:5

Toda a nossa miséria provém de não querermos entregar o nosso caminho ao Senhor. E isto porque ignoramos quem Deus é; ignoramos o Seu poder e a Sua soberania sobre tudo e sobre todos. Não reconhecemos que Ele é o Deus vivo e tem o poder de cumprir infalivelmente todos os Seus desígnios. Assim, as nossas orações tornam-se monólogos, palavras proferidas no vazio ou no incerto. Não admira que tenham tão pouca força, e que a nossa vida seja tão raquítica e fútil em termos espirituais. Quando oramos esquecemos com frequência que não estamos a dirigir-nos a um nosso semelhante, mas sim Àquele que é Senhor nos céus e na terra. Orar é falar com o REI! Infelizmente, os homens não cessam de tentar rebaixar Deus ao nível deles. Querem um “Deus” que esteja ao serviço deles, que lhes faça todas as vontades e satisfaça todos os desejos do seu coração e da sua carne. Por isso, o mundo está como está, na miséria e no aviltamento. E, no entanto, se Deus fosse cruel e não nos amasse bast

A reverência na casa de Deus

Muitos pastores, na sua experiência e psicologia prática, afirmam que podem conhecer um crente pelo seu modo de entrar na casa de oração: conhecer a sua espiritualidade, o seu amor a Deus e o conhecimento que tem do Altíssimo. Há aqueles que entram já depois do culto ter começado, com grande ruído e aparato, sem a mínima reverência, falando com quem passam, sem qualquer respeito para com o acto de culto que está a decorrer. Há, também, crentes que quando chegam mais cedo ficam a falar e a rir no átrio, e só resolvem entrar quando ouvem a congregação cantar o primeiro hino. Outros, durante a prégação da Palavra de Deus estão sempre a olhar para trás e para os lados, com tanta leviandade que causam tristeza. Devemos entrar e estar na casa de Deus com reverência, conscientes do que ali se está a fazer, e sobretudo sabendo que aquele é o lugar onde o nome excelso de Jesus é invocado e anunciado aos pecadores. Não devemos ser tão negativos ao ponto de julgarmos uma congregação int

Romanos 3:9

Sabemos que todas as coisas que sucedem na nossa vida e à nossa volta na sociedade contribuem, na sua globalidade, para o nosso bem. Que bem é este? Sermos conformes à imagem de Cristo. A Escritura afirma que aqueles aos quais Deus conheceu como Seus, e aos quais amou e ama com amor eterno em Cristo Jesus, a esses também predestinou para serem conformes à imagem de Seu Filho, a fim de que Ele seja o primogénito entre muitos irmãos. Assim, todos aqueles a quem Deus chama e atrai a Jesus Cristo por meio da fé no Evangelho, a todos esses o próprio Senhor vai moldando e aperfeiçoando em Cristo Jesus, de modo a que no final dessa Sua obra em nós, estejamos conformes à imagem de Cristo. Sabemos que Deus opera em nós, não só pelo Seu Espírito, mas também através dos diversos acontecimentos e circunstâncias que surgem na nossa vida ao longo desta peregrinação terrena. Portanto, por mais adversas e penosas que sejam as situações pelas quais passamos, sabemos que todas elas têm um

Tiago 4:7

Satanás não dorme e está em constante atividade, preparando-nos ciladas e tentando continuamente os remidos do Senhor. Importa, pois, que estejamos conscientes da existência deste astuto Inimigo. Quer os homens creiam ou não, o facto é que Satanás existe, pois a Palavra de Deus assim o afirma. Vejamos, então, alguns efeitos da ação do Inimigo na vida dos crentes em Jesus Cristo: Quem é que leva os crentes a optarem por uma ida ao cinema, ao futebol, à praia ou ao campo, em vez de estarem na casa de oração a cultuarem a Deus? Quem fomenta nalguns crentes o hábito de chegarem sempre depois do culto já ter começado? Quem faz com que os pensamentos de muitos voem para bem longe durante o culto? Quem incentiva a nossa preguiça natural levando-nos a preferir ficar a descansar em casa, em vez de irmos participar no culto da nossa igreja? Quem faz com que tantos sejam atraídos por más companhias e más conversações? Todos sabemos que o Inimigo procura continuamente desviar-nos da lei

O significado da ressurreição de Cristo

I Coríntios 15:1-8; 20-28 Pr Celestino Torres de Oliveira