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Nota Pastoral - 30-3-2020

Amados irmãos e irmãs em Cristo Jesus
Que a graça do nosso Bom Deus seja abundantemente derramada sobre toda a Sua igreja.
Aprouve ao Senhor, cujos desígnios são insondáveis, privar-nos do privilégio que nos dava de podermos reunir-nos na casa de oração para O louvarmos e adorarmos. Segundo as últimas previsões oficiais no nosso País, esta privação estender-se-á até ao mês de Maio. Temos de confessar que para nós é longa esta nefasta experiência que vivemos. Mas também só o Senhor sabe por que razão e para que alvo nas nossas vidas é tão longa.
Para além de mantermos o nosso culto diário, orando e lendo a Bíblia, devemos aproveitar para reflectir profundamente no modo como até aqui temos vivido, qual tem sido o nosso testemunho quotidiano como discípulos de Jesus Cristo que dizemos ser.
Provavelmente, e durante alguns anos, nada voltará a ser como era antes desta pandemia: quer em termos financeiros e económicos, quer mesmo no que diz respeito à nossa civilização, que ficará rudemente abalada.
Quanto à vivência futura das nossas igrejas locais, também só Deus sabe as repercussões positivas e negativas que esta situação trará.
Uma coisa sabemos nós: as igrejas não são nossas, são de Jesus Cristo, Ele é o verdadeiro Pastor da Sua Igreja e não deixará de conduzir o Seu rebanho até aos pastos verdejantes, pois Ele mesmo é o alimento espiritual que sacia totalmente a nossa fome e sede espirituais.
Por isso, confiemos-Lhe as nossas vidas e a vida da Sua Igreja a que pertencemos, vivendo na certeza de que o Senhor continuará a cuidar do Seu povo em geral e de cada um de nós em particular.
Se Deus assim o permitir, no próximo Domingo voltaremos a apresentar aos Irmãos e Irmãs mais uma mensagem bíblica.
Que o Senhor guarde a cada um de nós no Seu amor e infinita misericórdia.
 Pastor Celestino Torres de Oliveira

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Salmo 37:5

Toda a nossa miséria provém de não querermos entregar o nosso caminho ao Senhor. E isto porque ignoramos quem Deus é; ignoramos o Seu poder e a Sua soberania sobre tudo e sobre todos. Não reconhecemos que Ele é o Deus vivo e tem o poder de cumprir infalivelmente todos os Seus desígnios. Assim, as nossas orações tornam-se monólogos, palavras proferidas no vazio ou no incerto. Não admira que tenham tão pouca força, e que a nossa vida seja tão raquítica e fútil em termos espirituais. Quando oramos esquecemos com frequência que não estamos a dirigir-nos a um nosso semelhante, mas sim Àquele que é Senhor nos céus e na terra. Orar é falar com o REI! Infelizmente, os homens não cessam de tentar rebaixar Deus ao nível deles. Querem um “Deus” que esteja ao serviço deles, que lhes faça todas as vontades e satisfaça todos os desejos do seu coração e da sua carne. Por isso, o mundo está como está, na miséria e no aviltamento. E, no entanto, se Deus fosse cruel e não nos amasse bast

A reverência na casa de Deus

Muitos pastores, na sua experiência e psicologia prática, afirmam que podem conhecer um crente pelo seu modo de entrar na casa de oração: conhecer a sua espiritualidade, o seu amor a Deus e o conhecimento que tem do Altíssimo. Há aqueles que entram já depois do culto ter começado, com grande ruído e aparato, sem a mínima reverência, falando com quem passam, sem qualquer respeito para com o acto de culto que está a decorrer. Há, também, crentes que quando chegam mais cedo ficam a falar e a rir no átrio, e só resolvem entrar quando ouvem a congregação cantar o primeiro hino. Outros, durante a prégação da Palavra de Deus estão sempre a olhar para trás e para os lados, com tanta leviandade que causam tristeza. Devemos entrar e estar na casa de Deus com reverência, conscientes do que ali se está a fazer, e sobretudo sabendo que aquele é o lugar onde o nome excelso de Jesus é invocado e anunciado aos pecadores. Não devemos ser tão negativos ao ponto de julgarmos uma congregação int

Romanos 3:9

Sabemos que todas as coisas que sucedem na nossa vida e à nossa volta na sociedade contribuem, na sua globalidade, para o nosso bem. Que bem é este? Sermos conformes à imagem de Cristo. A Escritura afirma que aqueles aos quais Deus conheceu como Seus, e aos quais amou e ama com amor eterno em Cristo Jesus, a esses também predestinou para serem conformes à imagem de Seu Filho, a fim de que Ele seja o primogénito entre muitos irmãos. Assim, todos aqueles a quem Deus chama e atrai a Jesus Cristo por meio da fé no Evangelho, a todos esses o próprio Senhor vai moldando e aperfeiçoando em Cristo Jesus, de modo a que no final dessa Sua obra em nós, estejamos conformes à imagem de Cristo. Sabemos que Deus opera em nós, não só pelo Seu Espírito, mas também através dos diversos acontecimentos e circunstâncias que surgem na nossa vida ao longo desta peregrinação terrena. Portanto, por mais adversas e penosas que sejam as situações pelas quais passamos, sabemos que todas elas têm um

Tiago 4:7

Satanás não dorme e está em constante atividade, preparando-nos ciladas e tentando continuamente os remidos do Senhor. Importa, pois, que estejamos conscientes da existência deste astuto Inimigo. Quer os homens creiam ou não, o facto é que Satanás existe, pois a Palavra de Deus assim o afirma. Vejamos, então, alguns efeitos da ação do Inimigo na vida dos crentes em Jesus Cristo: Quem é que leva os crentes a optarem por uma ida ao cinema, ao futebol, à praia ou ao campo, em vez de estarem na casa de oração a cultuarem a Deus? Quem fomenta nalguns crentes o hábito de chegarem sempre depois do culto já ter começado? Quem faz com que os pensamentos de muitos voem para bem longe durante o culto? Quem incentiva a nossa preguiça natural levando-nos a preferir ficar a descansar em casa, em vez de irmos participar no culto da nossa igreja? Quem faz com que tantos sejam atraídos por más companhias e más conversações? Todos sabemos que o Inimigo procura continuamente desviar-nos da lei

O significado da ressurreição de Cristo

I Coríntios 15:1-8; 20-28 Pr Celestino Torres de Oliveira