"E ninguém deita vinho novo em odres velhos...mas o vinho novo deve deitar-se em odres novos, e ambos, juntamente, se conservarão" (Lucas 5:37-38)
Este texto
ensina-nos que todas as coisas têm o seu tempo e lugar próprios, segundo a
determinação de Deus, o Criador. O Evangelho não podia ser contido, nem vivido
debaixo das normas e exigências da Lei dada a Moisés, pois esta era transitória
e uma sombra da realidade, que é Cristo (Col. 2:17). O vinho novo deve
deitar-se em odres novos e, assim, ambos juntamente se conservarão. Desta
afirmação do Divino Mestre tiramos duas conclusões de ordem prática : . O culto
e a vivência segundo o Evangelho não podem mais conformar-se com o ritual
cerimonial exigido na Lei. Portanto, será sempre um erro bem nefasto querer
voltar a adorar e cultuar a Deus seguindo exemplos e padrões do Velho
Testamento. A outra grande lição é que o vinho não deve também estar frequentemente
a mudar de odre. O vinho novo é colocado num odre novo a fim de ambos se
conservarem. Isto implica para nós hoje, a conservação não só do Evangelho, mas
também do modelo de Igreja e de evangelização deixado pelo Senhor. Os homens
não têm autoridade para alterar seja o que for àquilo que Cristo instituiu, e é
na fidelidade aos Seus ensinos e ordenanças que se tornam visíveis as genuínas
Igrejas Cristãs.