Acerca dos
métodos modernos de evangelização talvez fosse bom refletirmos nalgumas
questões:
Poderemos
nós permanecer fiéis ao Evangelho da cruz de Cristo quando procuramos
ameniza-lo ou “embelezá-lo” com métodos de marketing e meios de diversão
humanos?
Será que a
mensagem da cruz se torna mais poderosa quando uma “vedeta” do mundo do
desporto ou do espetáculo lhe dá o seu aval?
Será que a música rock é própria para comunicar as grandes e profundas verdades do Evangelho à juventude?
Será que a música rock é própria para comunicar as grandes e profundas verdades do Evangelho à juventude?
Será lícito
empregarmos uma linguagem rude e grosseira para dar um ar de “realismo” e
popularidade à mensagem do Evangelho?
É certo que
devemos usar uma linguagem clara e simples, compreensível aos homens, por mais
iletrados que sejam, mas deveremos chegar ao ponto de utilizar o calão e a
gíria grosseira?
O problema
de fundo que queremos salientar é que todas estas estratégias humana revelam
apenas uma verdade trágica: muitos prégadores do Evangelho deixaram de crer no
poder do Espírito Santo para convencer e converter os pecadores mediante a
mensagem da cruz de Cristo proclamada com simplicidade e verdade, na fidelidade
à Palavra de Deus.
O recurso, por exemplo, a personalidades de renome no
mundo do desporto ou do espetáculo constitui de facto uma publicidade eficaz,
no entanto, Paulo alerta-nos contra o perigo do “vedetismo” (I Cor. 1:11-31;
3:1-23). A credibilidade do Evangelho não se torna maior pelo facto de um
“grande nome” tê-Lo aceitado só o Espírito Santo tem poder para atrair a Cristo
o coração do pecador, a fim de que a fé deste não se apoie na sabedoria dos
homens, mas no poder de Deus (I Cor. 2:5).