Creio que a nossa experiência como Cristãos
do século XXI é a mesma de todos os crentes que nos precederam: só
compreendemos verdadeiramente o alcance das profecias bíblicas quando elas se
concretizam ou estão em vias de se cumprirem no tempo.
De facto, a situação que vivemos atualmente
no meio religioso denominado “Evangélico”
faz-nos compreender muita coisa que era para nós misteriosa há alguns anos
atrás, nomeadamente na nossa juventude… Como seria possível surgirem tantos
falsos profetas fazendo sinais e maravilhas em nome de Cristo, apesar de
viverem no pecado, praticando a iniquidade (Mat. 7:22-23)?
E que dizer da tremenda interrogação que o
Senhor deixou no ar: “Quando porém vier o
Filho do homem, porventura achará fé na terra?” (Lc. 18:8). Por ironia
talvez nunca tenha havido tantos movimentos de fé e tantas igrejas que reclamam
para si a unção do Espírito. No entanto, onde está a verdadeira fé? Onde está a
fé que leva o crente a esquecer-se de si mesmo e dos seus problemas, sejam de
que ordem for, a fim de viver para Cristo, buscando o Seu reino e a Sua
justiça, mesmo no meio de perseguições e provações?
A fé do verdadeiro discípulo de Cristo
implica auto-negação, o morrer para si mesmo, o carregar diário da sua cruz.
Uma fé tão distante e diversa daquela que proclamam os tais movimentos modernos
de fé, os quais buscam apenas a realização dos desejos da carne, a satisfação
das necessidades do homem, e não a glória de Deus.
É óbvio que Cristo satisfaz plenamente todo
aquele que n’Ele crê e n’Ele confia em todas as circunstâncias da sua vida…
Mas buscamo-Lo verdadeiramente a Ele, ou
desejamos apenas que Ele supra todas as nossas carências e satisfaça todas as
nossas necessidades? (João 6:26-27)
Amamo-Lo a Ele ou a
nós mesmos?
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