Um certo pastor brasileiro, referindo-se à tendência moderna de procurar louvar a Deus no meio da maior poluição sonora, relata a triste experiência por que passou um dia:
“Há algum tempo fui convidado para uma série de conferências evangelísticas em certa igreja. Para abrilhantar a programação do louvor, a igreja convidou um desses conjuntos profissionais, com um camião de instrumentos. Eles ligaram os seus instrumentos a toda a altura, muito tempo antes do culto. Um vizinho da igreja, sentindo-se prejudicado, trouxe a sua aparelhagem de som para a frente da casa e ligou-a também a todo o volume. Naquele dia, quando cheguei para a mensagem, presenciei, à entrada do templo, uma verdadeira guerra de som. O barulho da igreja era insuportável e a vizinhança estava toda agitada lá fora. Confesso que tive vontade de voltar para casa e não prégar…”
Nós interrogamo-nos como é possível uma igreja que ostenta ainda o título de Evangélica proceder de tal modo? Que conceito temos nós do louvor que Deus requer e do testemunho que temos de dar àqueles que nos rodeiam? Como é possível querer ainda cultuar a Deus num ambiente como aquele acima descrito?
Há alguns anos atrás, ainda segundo o mesmo pastor, um jornal brasileiro publicava a seguinte manchete: “Bailes funk e cultos evangélicos: campeões do barulho na cidade”.
Se estes não são sinais evidentes da apostasia e decadência espiritual inerentes aos últimos tempos teremos de rever toda a interpretação escatológica do Novo Testamento! Obviamente que quando em casos como estes as autoridades intervêm encerrando os lugares de “culto” não há perseguição religiosa, pois trata-se duma medida altamente terapêutica!
Quanto a nós, damos graças a Deus pela herança que, nesta igreja, os nossos antepassados nos deixaram: um legado de harmonia, beleza, suavidade e solenidade no louvor devido a Deus.
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