A situação de extrema decadência e de profunda imoralidade ou ausência de
ética da nossa sociedade devia ser um incentivo ainda maior ao testemunho
Cristão, numa vivência claramente distanciada dos padrões do mundo, em
obediência aos ensinos e padrões bíblicos. O que nos deixa perplexos é vermos,
porém, ser cada vez maior a conformidade com este mundo de muitos que se dizem
crentes em Cristo. Embora por vezes falem em ser diferentes, ficamos sem saber
o que entendem por ser diferentes, e em que área restrita da vida estão a
falar, pois na prática e na generalidade não vemos diferença alguma.
A própria liturgia das igrejas, pelo menos de grande parte delas, foi
profundamente afetada pelo espírito decadente, e mesmo satânico, que inspira a
quase totalidade da Arte Contemporânea, nomeadamente ao nível da música.
Se estivermos perante cenas de qualquer conjunto musical rock (ou
semelhantes) na televisão e compararmos as reações e a maneira de estar, ou
melhor, de se mover das assistências a esses espetáculos (atitudes de dança,
palmas, união de mãos erguidas, esbracejantes e ondulantes) não se distinguem
dos movimentos que se veem em certas congregações nos momentos ditos de louvor…
Visto estarmos numa sociedade decadente e permissiva, onde a generalidade
dos homens vive de forma oposta à vontade de Deus revelada na Bíblia, deveria
ser fácil distinguir os Cristãos pelo seu comportamento e maneira de estar no
mundo.
O que sucede tragicamente é que nem mesmo no culto prestado a Deus se
manifesta grande diferença em relação ao que se passa no mundo.
Não basta dizer com os lábios “Senhor, Senhor” ou que Jesus é Rei,
se aquele ou aquela que o faz continua a viver na iniquidade ou no pecado
(Mateus 7:22-23).
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