Quando nos recordamos da nossa adolescência e juventude não podemos deixar de ficar perplexos ao constatarmos como, em tão poucos anos, o meio Evangélico mudou radicalmente. É mais difícil explicar a rapidez das mudanças do que as próprias mudanças… O que nos constrange é termos de concluir que uma tal rapidez nas mudanças significa falta de convicções e de fundamentos sólidos nas lideranças eclesiásticas que permitiram tais e tão radicais transformações.
As nossas igrejas foram varridas por um ciclone de conformação com o mundo neste presente século. As sociedades degradaram-se e corromperam-se em termos espirituais, morais e éticos, e as igrejas que deveriam ser um travão a tal degradação e corrupção acabaram também elas por serem influenciadas pela sociedade.
O Senhor Jesus deixou no mundo os Seus discípulos para serem o sal e a luz, para influenciarem a sociedade e não para serem influenciados por ela. O que vemos, porém, é uma igreja que anda a reboque do mundo, procurando agradar aos políticos, aos homens das ciências e das artes… Igrejas que só pensam em ser aceites pelos homens, em crescer numericamente, e que para tal estão dispostas a assumir todos os compromissos com as filosofias e maneiras de pensar contemporâneas, mesmo que para isso tenham de negligenciar, omitir ou mesmo negar princípios bíblicos fundamentais, ordenanças do próprio Senhor da Igreja.
A apostasia atinge todas as áreas da actividade eclesiástica: desde o culto até à vivência de cada membro da igreja.
No meio deste vendaval de decadência e apostasia espiritual, que cada um de nós possa permanecer firme e fiel na vivência e na defesa da fé uma vez dada aos santos.
Pastor Celestino Torres de Oliveira
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