A sociedade contemporânea sofre a influência daquilo a que poderíamos chamar uma “revolução comercial”. No mundo moderno o que importa é o estilo, a aparência, o exterior. É a imagem, a embalagem que conta ou que pesa substancialmente na escolha do que se adquire. Este um sintoma inquietante, revelador da superficialidade, da leviandade e da profunda ignorância em que vive grande número dos nossos contemporâneos. No entanto, este sintoma é indiciador de algo muito mais grave quando se deteta no seio dos próprios crentes. Recentemente, fizeram-se estudos nos Estados Unidos sobre as reações dos crentes à prégação do Evangelho. Qual não foi o espanto ao verificarem que o importante para a maioria dos inquiridos não era o conteúdo da mensagem, mas sim o estilo em que era apresentada, nomeadamente, se o prégador sorria muito e contava histórias divertidas… Quanto ao que ele dizia davam pouca importância. Eis um inquérito que veio demonstrar a gravidade da moléstia que afeta as