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Mensagens

A mostrar mensagens de outubro, 2011

Somos perigosos

A educação moderna baseia-se exclusivamente na sabedoria humana. O espírito e a razão do homem são os únicos critérios que definem a “verdade” e o “bem”. Assim, vemos o homem a procurar, fóra de qualquer relação com Deus e com a Sua Palavra, dar respostas a todas as interrogações que lhe são colocadas no dia a dia e pela vida em sentido geral. A filosofia atualmente dominante nas escolas inspira-se em ideias semelhantes às de Dewey (1859-1952), o qual afirmava: “Cremos que os verdadeiros valores e ideais devem deduzir-se do movimento das coisas e da experiência. Assim, não aceitamos que possam ser deduzidos duma autoridade sobrenatural, ou duma fonte transcendente (referia-se à Revelação de Deus na Bíblia)”. Isto significa que a experiência humana seria a chave de todo o conhecimento, o que excluiria qualquer norma absoluta mostrando o que é verdadeiro e o que é falso, o que é bom e o que é mau… se tudo depende da nossa experiência, aquilo que hoje nos parece verdadeiro amanhã

Contrariando uma lei

Ao refletir sobre uma lei natural e moral bem evidente quer na natureza, quer na vivência social humana: se colocarmos um fruto podre no meio de frutos sãos, ao fim de algum tempo não é o fruto podre que fica são, mas os sãos é que apodrecem… Ao meditar nesta lei natural, lembrei-me da nossa missão de discípulos de Jesus Cristo no meio de um mundo pecaminoso. Como evitar que sejamos contaminados e possamos, pelo contrário, ser instrumentos de purificação e de salvação para aqueles que nos rodeiam e estão apodrecidos no seu pecado? Como evitar que a lei natural se faça sentir também na nossa vivência de cristãos que estão no mundo, mas não são do mundo? Como impedir o contágio do pecado que tão de perto nos rodeia e que sentimos na nossa própria carne?... Então lembrei-me de que o Senhor nos revelou na Sua Palavra o segredo para a não contaminação: sermos revestidos de Cristo, da Sua Justiça e Santidade! Só esse revestimento nos poderá guardar da contaminação do mundo, p

Louvor ou poluição sonora?

Um certo pastor brasileiro, referindo-se à tendência moderna de procurar louvar a Deus no meio da maior poluição sonora, relata a triste experiência por que passou um dia: “Há algum tempo fui convidado para uma série de conferências evangelísticas em certa igreja. Para abrilhantar a programação do louvor, a igreja convidou um desses conjuntos profissionais, com um camião de instrumentos. Eles ligaram os seus instrumentos a toda a altura, muito tempo antes do culto. Um vizinho da igreja, sentindo-se prejudicado, trouxe a sua aparelhagem de som para a frente da casa e ligou-a também a todo o volume. Naquele dia, quando cheguei para a mensagem, presenciei, à entrada do templo, uma verdadeira guerra de som. O barulho da igreja era insuportável e a vizinhança estava toda agitada lá fora. Confesso que tive vontade de voltar para casa e não prégar…” Nós interrogamo-nos como é possível uma igreja que ostenta ainda o título de Evangélica proceder de tal modo? Que conceito temos nós do louvo