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Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2012

O porquê da luta

As Igrejas Evangélicas que desejam manter a sua forma de culto tradicional têm de enfrentar uma luta titânica contra as influências inovadoras provenientes de fortes grupos de pressão nacionais e internacionais. A resistência conservadora requer homens e mulheres, jovens e adultos com profundas convicções, pois é impossível evitar hoje em dia que muitos membros das nossas igrejas recebam aqui e além influências nefastas… Aqueles que desejam conservar a dignidade, a reverência, a ordem e a decência nos cultos de adoração e louvor ao nosso Deus devem lutar no sentido de manter um elevado nível espiritual e musical nos cânticos de louvor que fazem parte desses cultos. Estamos convictos de que é impossível dissociar no culto a forma litúrgica do conceito de Deus que lhe está subjacente. Isto significa que o Deus Altíssimo, soberano e majestoso, três vezes Santo, não pode ser adorado de uma forma leviana e superficial. Se Ele requer que O adoremos em espírito e em verdade, não irá a

Um grande perigo

De entre os grandes perigos que ameaçam na atualidade o meio Evangélico, um dos maiores é aquele que está procurando fazer-nos desviar da graça de Deus para um novo tipo de legalismo ou “judaização”. São inúmeros os indícios desta realidade nas nossas igrejas e nalguns movimentos modernos denominados “evangélicos” Por exemplo, as peregrinações a Israel com participação nas festas do calendário judaico, festas que foram abolidas com a vinda de Jesus Cristo ao mundo, pois elas eram uma sombra da realidade que é Cristo e têm n’Ele o seu pleno e perfeito cumprimento, pelo que já não se justifica a sua continuidade. Assim, participar nelas é negar a fé no Messias que já veio e associar-nos àqueles que ainda O esperam… portanto não creem que Jesus é o Cristo. O mesmo se poderia dizer acerca da nova ênfase que é dada por muitos à guarda do sábado. Pois para nós, Cristãos, Jesus é o Senhor do Sábado, é n’Ele que entramos no repouso de Deus, descansando das nossas obras como Deus desc

O drama da pós-modernidade

No século passado, o erro do modernismo foi a defesa que fez da autonomia da razão humana: tudo o que o homem não podia compreender ou explicar racionalmente era rejeitado. Daí a negação ou omissão de tudo o que na Bíblia transcendia a mente humana e não podia ser explicado de um modo racional: os milagres, a divindade e humanidade de Jesus Cristo, o Seu nascimento virginal, a Sua ressurreição corpórea e ascensão aos céus, e outras verdades mais… Entretanto, veio o pós-modernismo que nos leva para o extremo oposto, fazendo-nos cair num espiritualismo exacerbado e relativista ou aglutinador, o qual não aceita uma revelação objectiva vinda de Deus, preferindo fundamentar-se em experiências subjetivas e emocionais que transportam o homem para um novo paganismo, muito semelhante ao dos povos da antiguidade. A visão que o homem contemporâneo tem do mundo põe em causa qualquer verdade absoluta e objetiva, levando as pessoas a não terem certezas em relação seja ao que for. O relativ

“Eu sou a luz do mundo" (João 8:12)

Jesus veio ao mundo para desfazer as trevas espirituais em que vivemos. E nada O pode reter: não tendo em conta as nossas palavras ou os nossos silêncios, Ele faz irradiar a Sua luz no mundo. Não estamos a falar de uma verdade espiritual que reclame a nossa adesão ou a nossa meditação. Estamos a falar de Alguém que reina e age poderosamente, o Qual na Sua omnipotência cumpre todo o propósito da Sua vontade. Esta luz pode iluminar verdadeiramente os recantos mais tenebrosos desta terra, pode iluminar os céticos mais obstinados, bem como as pessoas mais agressivas e violentas, as almas indiferentes e mergulhadas na soberba. Contrariamente à mentira proclamada por Satanás e adotada pelos nossos primeiros pais, mentira que continua bem viva nos nossos dias, ativada por inúmeros movimentos e seitas religiosas, o homem não é deus . O homem foi criado por Deus à Sua imagem e semelhança, mas é uma criatura bem longe do Ser Divino. E com a queda, ou seja, por ter acreditado na men